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Monção

Monção: Câmara vai avançar com acessos ao tribunal para portadores de deficiência

9 Março, 2016 - 10:23

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Obras não deverão ficar por aqui. Augusto Domingues revelou ainda que a autarquia está a ponderar a colocação de mais uma sala para julgamentos.

A Câmara de Monção vai avançar com a construção de acessos ao tribunal para pessoas portadoras de deficiência fisica. A garantia foi deixada pelo presidente da Câmara em reunião do Executivo Municipal. O assunto subiu à sessão pela voz do vereador do CDS-PP, Abel Batista. “O Palácio da Justiça de Monção não tem acesso para deficientes. Foi-me relatado em carta enviada que por vezes é preciso levar pessoas ao colo da rua para dentro do tribunal”, alertou o autarca centrista. “Perguntei ao Ministério se estava prevista alguma intervenção. Deram-me nota de que não está prevista nenhuma para este ano e que nem sequer há projeto. Acho que a Câmara deveria entrar em contacto com a Secretaria Geral do Ministério da Justiça no sentido de disponibilizar-se, caso eles não consigam executar o projeto. Parece-me que a Câmara tem técnicos suficientemente competentes para o executar”, considerou Abel Batista.
O PSD congratulou-se com a posição do CDS-PP. O vereador António Barbosa lembrou mesmo que os social-democratas já tinham alertado para este cenário. “Apraz-me haver mais alguém a defender essa questão. Há dois anos que temos feito intervenção nesta matéria no sentido da Câmara pressionar as entidades. Isto para resolver de uma vez por todas um problema que é do desagrado dos utilizadores daquele espaço”.
Na resposta, o presidente da Câmara assumiu o compromisso. A autarquia vai mesmo avançar “a médio prazo” com a construção dos acessos para os portadores de deficiência física. “Isto é uma obra da responsabilidade do Ministério da Justiça. Mas, porque está a prejudicar sobretudo os munícipes com deficiência, nós decidimos avançar”, disse o edil socialista. “Se a Câmara me der aval, nós avançaremos até porque isto é uma discussão que já vem do Executivo anterior. Está assumido”, garantiu Augusto Domingues.
Mas a obras não deverão ficar por aqui. Augusto Domingues revelou ainda que a autarquia está a ponderar a colocação de mais uma sala para julgamentos. Uma nova divisão “que a custo pouco abonará o nosso Tribunal. Vai precaver para a possibilidade de um dia sermos atacados para acabarmos como noutras terras acabaram os tribunais. Isso seria uma machadada no desenvolvimento da nossa comunidade”. A data de início dos trabalhos ainda não é conhecida.

[Fotografia: Direitos Reservados]

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