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Monção

Monção: Antigo armazém da CP provocou troca de ‘mimos’ entre PSD e PS

16 Outubro, 2018 - 08:30

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O antigo armazém da CP subiu esta segunda-feira à reunião do Executivo Municipal de Monção. Na sequência da notícia divulgada pela Rádio Vale do Minho, o vice-presidente da Câmara, João […]

O antigo armazém da CP subiu esta segunda-feira à reunião do Executivo Municipal de Monção. Na sequência da notícia divulgada pela Rádio Vale do Minho, o vice-presidente da Câmara, João Oliveira (PSD), congratulou-se com as declarações de Paulo Esteves, vereador pelo PS, acerca do barracão onde se realizou a desfolhada tradicional.  Uma posição onde o também coordenador da concelhia socialista assumiu que sempre foi a favor da defesa deste espaço. Ato contínuo, o presidente da Câmara, António Barbosa, alinhou na provocação. “É bom ouvir isso. Há dois anos atrás não era isso que se ouvia, mas a política é feita disso. A minha posição foi sempre pública, dizendo que o barracão deveria ficar”, sublinhou o edil social-democrata.

A efervescência fez-se sentir à esquerda. “Uma coisa é gerir em maioria. Outra coisa é gerir em minoria”, atirou o vereador Augusto Domingues, anterior presidente da Câmara. “Para além de termos apresentado [em 2016] a proposta com o armazém, apresentámos também uma ideia sem o barracão e mesmo assim nem o consenso existia do nosso lado! O vereador Paulo Esteves era contra a retirada”, esclareceu o vereador socialista. Logo de seguida, Paulo Esteves iniciou a resposta ao PSD com a leitura do respetivo excerto da notícia em causa da Rádio Vale do Minho.  “A minha opinião pessoal sobre o barracão sempre foi de que deve ser mantido. Eu tenho uma opinião própria e o PS é composto por várias pessoas. O PS é um partido democrático e não é feito de unanimidades”, leu Paulo Esteves. “E isto foi aquilo que eu disse à Rádio Vale do Minho”, frisou. “Está aqui e não há que enganar!”, exclamou. “Estávamos num executivo de 3-3-1 e existe a lealdade política que não devemos esquecer”, realçou de forma taxativa sem fazer mais considerações.

Entre sorrisos provocatórios tanto à direita como à esquerda, Paulo Esteves concluiu a felicitar a Rádio Vale do Minho. “Já é a segunda vez que este órgão nos dá aqui alguma trica. Sem estas farpas, isto não tinha piada nenhuma”, desabafou com um sorriso.

 

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