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Valença

Ministra da Saúde diz que SAP dava "falsa segurança" aos utentes

31 Março, 2010 - 16:51

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A ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou hoje que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Valença representava uma "falsa segurança" para a população, reiterando a decisão sobre o seu encerramento.

A ministra garantiu ainda que os centros de saúde do distrito vão ficar abertos até à meia noite e que, no caso de haver uma situação de emergência, está assegurado o atendimento nos serviços de emergência básica de Monção e Ponte de Lima.
"A população de Viana do Castelo tem dois serviços de emergência básica e um serviço de urgência médico-cirúrgica para as situações urgentes", afirmou Ana Jorge na audição na Comissão Parlamentar de Saúde, onde foi hoje ouvida a pedido do PSD, Bloco de Esquerda e PCP.
No final da audição, que demorou quatro horas, Ana Jorge sublinhou que o número de utentes por médico de família naquele distrito é "relativamente baixo", por isso a população "tem possibilidade de ter médico de família quando precisa".
Considerando que o SAP de Valença era uma "falsa segurança" para a população, Ana Jorge sublinhou que, nos casos de urgência, os utentes não são atendidos num centro de saúde.
"O que estamos a falar é da existência de um serviço médico entre a meia noite e as 08:00. A maior parte das situações pode ser atendida no próprio dia ou no dia seguinte, quando são situações banais. Mas quando se trata de uma urgência, este atendimento não pode ser feito num centro de saúde como nunca pôde", por falta de recursos técnicos e humanos adequado, explicou a ministra.
Neste momento, no caso de haver necessidade, Ana Jorge garante que o utente será transportado a um serviço de emergência básica: "Isso está garantido. Isso é que é dá segurança", frisou.
Quando questionada, na Comissão, sobre esta matéria por todos os partidos políticos, Ana Jorge assegurou que estão "criadas todas as condições no terreno" para o atendimento da população e comentou que

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