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Cultura

Ministério da Agricultura inicia pagamento de 2,3 milhões de euros de compensações a pastores e criadores de gado afectados pelos incêndios. Freguesia do Soajo "continua à espera"

31 Dezembro, 2010 - 10:36

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O Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas anunciou, esta quinta-feira, que já efetuou o último pagamento de compensação aos agricultores afetados pelos incêndios do verão passado, beneficiando 1777 pessoas com um total de 2,3 milhões de euros. O presidente da junta do Soajo, Manuel Costa, denuncia que até esta quinta-feira ainda nada tinha sido pago, e que os pastores e criadores de gado locais continuam a viver uma "situação muito complicada".

O Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas anunciou, esta quinta-feira, que já efetuou o último pagamento de compensação aos agricultores afetados pelos incêndios do verão passado, beneficiando 1777 pessoas com um total de 2,3 milhões de euros.
Trata-se de uma medida extraordinaria lançada pelo Governo, representando uma ajuda alimentar para o gado que viu várias áreas de pastoreio destruídas pelos fogos.
O deputado socialista eleito pelo Alto Minho, Jorge Fão, sublinha "um indicador claro contra algumas especulações sobre o cumprimento desta promessa".
Uma das freguesias do Alto Minho mais afectada pelos incêndios de 2010 foi a do Soajo, no concelho de Arcos de Valdevez. Contactado, o presidente da junta, Manuel Costa, denuncia que até esta quinta-feira ainda nada tinha sido pago, e que os pastores e criadores de gado locais continuam a viver uma "situação muito complicada".

Declarações do presiente da Junta de Fregiuesia de Soajo, concelho de Arcos de Valdevez, ainda à espera das compensaçoes financeiras para fazer face às consequências dos incêndios deste ano na vida dos produtores e criadores de gado.
Segundo o Ministério da Agricultura, as compensações já foram pagas e a maioria a agricultores da região Norte, quase 1100. As restantes referem-se a candidaturas na região Centro e uma candidatura na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Recorde-se que através de despacho publicado em Diário da República a 27 de Agosto, a tutela concedeu aos agricultores uma ajuda específica à alimentação animal por causa dos incêndios que assolaram o país até à data e destruíram várias áreas de pastoreio.
O levantamento das situações mais críticas em cada freguesia do país e as fases de candidatura às ajudas disponibilizadas decorreram entre meados de outubro e o início de dezembro.
Até meio de outubro, os incêndios florestais consumiram quase 129 mil hectares, mais 54,5 por cento do que em igual período do ano passado, segundo um relatório da Autoridade Florestal Nacional.
De acordo com o documento, o distrito da Guarda contabiliza a maior área ardida (24 284 hectares), seguindo-se os distritos de Viana do Castelo (24 179), Viseu (18 571), Vila Real (18 044) e Braga (13 603).

RVM com LUSA

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