A fotografia é assinada por João Ferreira, de Braga. Foi captada em Castro Laboreiro, Melgaço.
É um dos maiores exemplares de lobo ibérico (Canis lupus signatus) registado em fotografia.
Segundo o jornal O Minho, este fotógrafo da natureza tem sido reconhecido pelo seu trabalho de registar a fauna e a flora do concelho de Braga.
Desta vez veio ao Alto Minho… e foi surpreendido.
“Este lobo, talvez, o maior que já fotografei, com um tamanho próximo, do máximo registado nos espécimes ibéricos (45 kg números redondos), abandona a segurança da floresta densa, para dar uma olhada na envolvente”, descreve o autor.
“Em Portugal, não há muitas décadas, o lobo habitou as planícies alentejanas, o barrocal algarvio, as florestas litorais próximas de cidades como Lisboa e Porto. A pressão humana, a falta de presas e sobretudo a perseguição directa e industrial (sim, o lobo é a única espécie de animal que conheço, que sofreu uma perseguição directa e industrial com o único propósito de o exterminar, e já é assim há mais de 1000 anos) empurraram os últimos resistentes para estas zonas mais ermas. Mas aqui e acolá, onde se propicia, o lobo aparece em outros habitats, neste caso, uma densa floresta do Alto Minho, onde a neblina é quase sempre presente e uma sensação de humidade é palpável, mesmo nos meses mais secos”, refere.
“O lobo, mais uma vez, a relembrar-nos que é um dos expoentes máximos da adaptabilidade, resistência e fiabilidade, também por isso, muitos de nós o temos como primeira escolha para nosso animal de companhia”, conclui João Ferreira.
A data do registo não é publicada. Pode ter semanas ou até meses.
Refere aquele jornal que este procedimento é “habitual” nas publicações do fotógrafo. O objetivo passa por proteger os animais de curiosos.
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