Chama-se Vera Nobre. Natural de Lisboa, é historiadora de arte e escritora.
Venceu a edição deste ano do Prémio Literário Luís Vilaça com o conto “A guerreira”, inspirado na popular lenda de Inês Negra conhecida entre todos os melgacenses e um pouco por todo o país.
Segundo o jornal O Minho, a ideia surgiu-lhe quando elaborava um estudo sobre a famosa escultura da heroína, da autoria de José Rodrigues, junto ao castelo de Melgaço.
Inês Negra, escultura de José Rodrigues
[crédito fotografia: DR]
Nasceu em Lisboa. Mas tem raízes em Elvas, que também foi palco durante a Idade Média de episódios históricos sobre disputa de fronteira.
Já sobre o conto, e de acordo com o jornal Voz de Melgaço, “explora o período do cerco de Melgaço, em que D. João I tenta reclamar o castelo, ocupado pelos castelhanos”.
Vera Nobre “ficciona a vida amorosa de Inês Negra que a coloca em rota de colisão com uma outra mulher, a ‘Renegada’, a qual optou por ficar ao lado dos castelhanos. A tensão entre ambas culmina numa luta, que acabará por selar o destino de Portugal, tal como narra a lenda histórica”, acrescenta aquele jornal local.
Licenciada em História de Arte pela Universidade Nova de Lisboa, Vera Nobre trabalha como diretora-editorial na plataforma online Art & Architecture Portugal.
Foi há um ano que a RTP também mostrou Inês Negra
Vale lembrar que, em novembro do ano passado, a RTP estreou uma série intitulada Lusitânia. O primeiro episódio abordou a lenda de Inês negra.
Só que a produção da série carregou no drama. Deu nome à Arrenegada: Helena e foi ainda mais além… tornou-a irmã de Inês.
Cena do episódio Inês Negra, da série Lusitânia
[crédito fotografia: Screen RTP]
Castelo de Melgaço reconstruído com a magia do cinema
[crédito fotografia: Screen RTP]
O Prémio Literário Luís Vilaça é uma iniciativa do projeto Dona Ajuda e tem como objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, promover a criação literária e valorizar a língua portuguesa.
Obrigada por divulgarem!