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O presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Manoel Batista, manifestou-se revoltado com o atendimento que está a ser realizado por alguns dos serviços públicos do concelho, sobretudo no que diz respeito à criação de filas de espera no exterior dos edifícios.
Devido à pandemia provocada pela COVID-19, alguns desses serviços optaram por limitar o número de clientes no interior dos espaços. A medida não esta a agradar ao presidente da Câmara e, em declarações ao jornal Voz de Melgaço, Manoel Batista exemplifica com os Serviços das Finanças e da Conservatória do Registo locais.
“Os serviços públicos dessa natureza deviam ter vergonha do trabalho que estão a fazer. Deviam rever rapidamente essa forma de atender e fazer serviço público. Não há aqui leprosos”, criticou.
Os tempos, evidentemente, já não são de verão. A revolta do presidente da Câmara aumenta ao saber que há pessoas ao frio e à chuva enquanto esperam pela vez de ser atendidas.
Àquele jornal, Manoel Batista apontou o exemplo dos serviços autárquicos enquanto forma de que “é possível fazê-lo” protegendo a população das condições meteorológicas deste período e cumprir as recomendações de segurança da DGS.
“Nós damos exemplo disso. Logo após a fase aguda da primeira vaga, fizemos a abertura dos nossos serviços. E mesmo quando tivemos um ou dois casos positivos na Câmara, fechamos um dia, resolvemos e no dia seguintes estávamos a reabrir o serviço à população. Damos o exemplo de que somos capazes de o fazer assim, portanto os outros seriam capazes de o fazer também”, sublinhou ainda o edil ao Voz de Melgaço.
Das palavras, o presidente passou aos atos e, ainda de acordo com aquele jornal, já comunicou o assunto à Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.
[Fotografia: Arquivo / Município Melgaço]
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