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Melgaço

Melgaço: Batista radiante com pesqueiras mais próximas da elevação a Património Imaterial

19 Setembro, 2022 - 23:07

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DGPC abriu período de consulta pública para a inscrição das pesqueiras do rio Minho no Inventário Nacional do Património Imaterial.

O presidente da Câmara de Melgaço mostra-se muito satisfeito com a elevação cada vez mais próxima das pesqueiras do rio Minho a Património Imaterial português.

 

Recorde-se que, no passado dia 14 de setembro, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) abriu um período de consulta pública para a inscrição das pesqueiras do rio Minho no Inventário Nacional do Património Imaterial, segundo anúncio publicado em Diário da República (DR).

 

Segundo o anúncio, assinado pela subdiretora-geral da DGPC, Rita Jerónimo, e datado de 2 de setembro, a consulta pública tem a duração de 30 dias.

 

Fronteira natural entre Portugal e a Galiza, em Espanha, o curso internacional do rio Minho concentra, nas duas margens, só no troço de 37 quilómetros, entre Monção e Melgaço (Viana do Castelo), cerca de 900 pesqueiras, “engenhosas armadilhas” da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha.

 

“São um património único no Alto Minho e no país. A sua importância incalculável levou a que a Câmara de Melgaço lançasse a candidatura das pesqueiras do rio Minho ao registo nacional de património imaterial”, recordou Manoel Batista.

 

O autarca de Melgaço tem vindo nos últimos anos a ser um acérrimo defensor desta elevação. Há mais de quatro anos, por exemplo, Manoel Batista afirmava durante um jantar vínico que estas pesqueiras “são realmente únicas no país, enquanto construção!”.

 

“É dessas pesqueiras milenares que sai a lampreia que marca realmente a nossa cozinha, o saber fazer… Marca a tradição e os sabores desta altura”, acrescentou o edil melgacense.

 

Das 900 pesqueiras existentes no rio Minho, em Portugal estão ativas 160 e, do lado espanhol, cerca de 90.

 

 

[Fotografias capa: Município Melgaço / Isabel Domingues]

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