O presidente da Câmara de Melgaço acredita que a anunciada rede de Gás Natural para o concelho vai provocar um “desenvolvimento significativo” no tecido industrial local. Recorde-se que foi esta terça-feira que Manoel Batista recebeu um telefonema do próprio Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanche, momento em que recebeu a notícia. Aos microfones da Rádio Vale do Minho, o edil socialista mostrou-se naturalmente muito satisfeito e já traçou a cronologia dos acontecimentos. “Durante o resto deste ano irá ser construída a Unidade Autónoma de Gás na zona industrial onde temos já um terreno disponível. Acreditamos que, no final do ano, as empresas instaladas na nossa zona industrial tenham já condições para serem abastecidas”, gizou Manoel Batista apontando um passo fulcral que irá ser dado nesta área. “Será importante para as empresas porque os custos do gás natural são muito mais baixos em relação a outras fontes de energia que utilizam. Estamos assim a criar melhores condições para as empresas instaladas e para outras que venham a instalar-se”, realçou. Já a população propriamente dita, e segundo as previsões da autarquia, deverá ter também acesso à rede de gás natural em meados do próximo ano.
O que é o gás natural?
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves derivados de combustíveis fósseis, formado quando camadas de animais e vegetais soterrados ficam submetidos a intenso calor e pressão ao longo de milhares de anos, ou da biomassa quando está em decomposição. É um combustível fóssil e uma fonte de emergia não-renovável.
Esta fonte de energia é formada principalmente por gás metano (mais de 70%), e devido às suas características, assegura uma queima limpa, eficiente, económica e segura. A nível global, existe uma necessidade crescente de novas fontes de energia e cada vez mais o gás natural é considerado umas das principais alternativas.
De acordo com os últimos estudos, as reservas conhecidas de gás natural representam mais de 120 anos de consumo global ao ritmo atual, e as reservas totais poderão exceder os 250 anos. As mais recentes descobertas de novas reservas vêm ajudar a consolidar estas estimativas.
[Fotografia: Ilustrativa / Direitos Reservados]
Infografia GALP:
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