O presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora reúne, esta terça-feira, com dirigentes da Estradas de Portugal, para reclamar a construção de uma passagem subterrânea na Estrada Nacional 13. Manuel Marques explica que o acidente da semana passada, que envolveu quatro pessoas, três das quais crianças, nada tem a ver com este pedido, uma vez que esta já é uma reivindicação antiga.
O autarca diz que o acidente veio "reavivar" a intenção d eligar o nascente ao poente junto às escolas e à zona mais populosa da vila, acrescentando que a passagem superior existente "está muito longe".
Manuel Marques diz que esta obbra "não é difícil", até porque, assegura, há exemplos de passagens subterrâneas em Viana do Castelo que servem a população escolar e ligam a zona do Carmo ao centro histórico. Diz que basta haver vontade para que se evitem mais acidentes.
O autarca ancorense chama ainda atenção para uma vila "cortada" a meio pela linha férrea e pela Estrada Nacional 13, apelando a uma "maior consideração pela população local".
Contactado, o vice-presidente do executivo caminhense diz que a obra é possível, embora demorada porque ainda não há sequer projecto. Flamiano Martins diz, no entanto, que dado o interesse de uma passagem subterrânea, esta seria da responsabilidade da Câmara.
Criticando uma passagem aérea que não serve a zona escolar nem a população em geral, o presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora pede uma correcção, reinvidicando um passagem inferior. Este e outros assuntos que preocupam a população local vão ser discutidos numa reunião de trabalho com a EP.
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