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O presidente da Câmara Municipal de Valença considera que a reabertura de mais postos de passagem para trabalhadores transfronteiriços “só peca por tardia”. No entanto, aos microfones da Rádio Vale do Minho, Manuel Lopes mostrou-se muito agradado com a informação de que o Ministério da Administração Interna comunicou a “decisão de que aos Pontos de Passagem Autorizados (PPA) já previstos anteriormente, Portugal e Espanha acordaram a abertura de mais quatro” já a partir da próxima segunda-feira.
“Isto só vem dar razão ao que os autarcas já defendiam há muito tempo! Nunca deviam ter fechado sequer”, disse o autarca valenciano. “Vem facilitar a vida aos nossos trabalhadores e meter-lhes algum dinheiro no bolso… aquele que estavam a deixar nas bombas de gasolina”, recordou.
No entanto, lamenta Manuel Lopes, esta é uma decisão que ainda não vem dar a solução que todo o comércio tradicional anseia.
“Claro que não vem resolver de todo esse problema, mas sempre já ajuda a aliviar aqui a fronteira. Só pecou por tardiamente. O Governo deu razão aos autarcas sobre aquilo que é uma medida justa e que faz todo o sentido”, reiterou.
Assim, a partir de segunda-feira, passam a existir mais três pontos de passagem no Vale do Minho nos dias úteis, entre as 7h00 e as 21h00: Melgaço, Lugar do Peso, km 19,800, EN 202; Monção, Avenida da Galiza, km 15,300, EN 101; Miranda do Douro, km 86,990, EN 218; Vila Nova de Cerveira, km 104,500, EN 13.
A estes quatro novos Pontos de Passagem Autorizados juntam-se a Valença, Vila Verde da Raia, Quintanilha, Vilar Formoso, Termas de Monfortinho, Marvão, Caia, Vila Verde de Ficalho e Castro Marim, que funcionam em permanência.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
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