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Melgaço

Manoel Batista: Subida das vendas de Alvarinho deve-se “à luta que notabilizou a região”

28 Abril, 2018 - 08:01

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O presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, interpreta a subida das vendas de vinho Alvarinho nos últimos anos como “prova da qualidade dos produtos que temos”. Recorde-se que, após […]

O presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, interpreta a subida das vendas de vinho Alvarinho nos últimos anos como “prova da qualidade dos produtos que temos”. Recorde-se que, após três anos da aplicação da nova lei que permitiu o alargamento a toda a região da possibilidade de comercializar vinhos verdes da casta alvarinho, as vendas deste produto da sub-região Monção/Melgaço dispararam em flecha. De acordo com os dados pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), e divulgados pelo Jornal de Negócios, foi uma subida de 32,2% em volume. Falando em milhões de litros, os números passaram de 1,41 para 1,87.

Ao Jornal de Negócios, o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CRVV), Manuel Pinheiro enalteceu o êxito do acordo do Alvarinho. No entanto, o edil megacense tem uma visão diferente. Manoel Batista – que sempre se mostrou contra este acordo – atribui mérito “à estratégia dos produtores”. Os números alcançados, continuou o autarca de Melgaço aos microfones da Rádio Vale do Minho, “provam que toda esta luta iniciada em 2014 notabilizou a região. É uma subida que não tem tanto a ver com o acordo, como diz o Dr. Manuel Pinheiro. Tem muito mais a ver com a capacidade que tivemos de dar notoriedade à região! De a mediatizar! Hoje é claramente conhecida por todos e quando hoje se fala de Alvarinho, fala-se de Monção e Melgaço”.

 

Manoel Batista: “É uma subida que não tem tanto a ver com o acordo, como diz o Dr. Manuel Pinheiro. Tem muito mais a ver com a capacidade que tivemos de dar notoriedade à região!”

 

Recorde-se que arrancou esta sexta-feira, em Melgaço, mais uma edição da Festa do Alvarinho e do Fumeiro. “Uma Festa com grande qualidade, num espaço renovado”, garantiu Manoel Batista durante a cerimónia de abertura. O Largo do Mercado, local onde decorre o evento, foi alvo de uma profunda reabilitação, o que agora permite “um espaço mais confortável para a realização da Festa”, disse o autarca. Este é também o espaço habitual da feira semanal. “Não há exemplo no Alto Minho, nomeadamente nesta fileira do vinho e dos produtos locais, de um certame que tenha o impacto que tem a Festa do Alvarinho e do Fumeiro na economia dos municípios laterais. Até nos vizinhos galegos há grande impacto no alojamento”, aponta o edil, afirmando que “este tipo de eventos são de extrema importância para a nossa economia. São indiscutivelmente fulcrais no desenvolvimento do nosso território. Não são só festa e vinho! São a nossa Cultura. O nosso ADN. A nossa história”.

A Festa do Alvarinho e do Fumeiro, que decorre até este domingo, tem-se afirmado ao longo dos anos, sendo de notar um crescendo nestes dois últimos anos, em que houve uma clara evolução do conceito, sem nunca perder a sua identidade e sempre focada na promoção e valorização da região e das suas principais caraterísticas. Dos vinhos alvarinho, ao fumeiro e ao artesanato, passando pelo turismo e pela gastronomia, a Festa do Alvarinho e do Fumeiro reúne as características populares que estiveram na sua origem e a evolução natural assinalada ao longo dos anos. Durante três dias assiste-se a uma mostra dos produtos locais ao Minho, a Portugal e ao mundo.

 

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