Poucas multas. Só. É esta a razão pela qual os radares de velocidade média têm os dias contados em França.
Segundo o jornal O Minho, que cita o Connexion France, o governo francês já tomou a decisão de remover este tipo de aparelhos.
Uma associação de automobilistas refere que a medida está a acontecer porque o número de infratores apanhados é relativamente baixo.
Estão em funcionamento há mais de 10 anos. Os custos de manutenção, diz o governo francês, são altos mas a eficácia está longe de ser proporcional.
Permanecem, por isso, desligados durante longos períodos.
E por cá?
Em Portugal, estes radares estão prestes a entrar em funcionamento.
Conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, não indicam a velocidade instantânea dos veículos, mas antes calculam se os mesmos andaram mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto.
Com base na hora de entrada e saída do percurso (regra geral, estes radares estão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas), é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrê-lo, assim como a velocidade média.
Os radares de velocidade média têm, nas estradas portuguesas, uma sinalética própria: o sinal de trânsito H42.
Segundo informações da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em Portugal existem 10 radares de velocidade média. A sua localização não é fixa, e pode ser alternada entre 20 localizações possíveis.
De acordo com as informações, este tipo de radar estará nas seguintes zonas:
- Beja (IC1)
- Coimbra (A1 e EN109)
- Évora (A6 e IP2)
- Lisboa (EN10, EN6-7 e IC19)
- Porto (A3)
- Santarém (A1)
- Setúbal (EN10, EN378, EN4, e IC1).
Existe ainda a possibilidade de ser instalado na A25 (Sentido Viseu/Aveiro) e na A42 em Paços de Ferreira.
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