Foi marcada para 5 de Maio nova sessão do julgamento de um graduado da GNR de Valença, acusado de ter mordido um dedo a um valenciano.
Os factos remontam a Fevereiro de 2007, no decorrer de uma manifestação que juntou mais de um milhar de pessoas contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente local.
O ofendido Olívio Nascimento foi hoje ouvido e, segundo disse em tribunal, vinha do Centro de Saúde de Valença para casa, quando se deparou com a manifestação perto do quartel dos bombeiros. Terá pedido autorização a um agente da GNR para passar e foi-lhe permitida a passagem.
Olívio Nascimento explicou que ao passar pelo Tenente Miguel Branco, foi agarrado "violentamente pelo colarinho do casaco, e mordido num dedo da mão esquerda".
Depois da agressão, o ofendido dirigiu-se ao Centro de Saúde de Valença, participou a ocorrência à GNR e foi ao Instituto de Medicina Legal em Viana do Castelo. Diz que se sente "perseguido", afirmando mesmo que "ao longo dos últimos três anos fui mais vezes multado (mais ao menos 14 vezes), que em 36 anos de carta de condução".
De seguida foram ouvidas mais seis testemunhas, duas a favor de Olívio Nascimento, e as restantes agentes da GNR que estavam a manter a ordem na manifestação.
O Tenente Miguel Branco já tinha sido ouvido na primeira sessão, negando as acusações de que é alvo.
A próxima sessão ficou marcada para 5 de maio, às 14h00, no tribunal de Valença, onde serão ouvidos mais testemunhas de defesa e um perito.
Comentários: 0
0
0