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Viana do Castelo

Investimento luso-holandês de 6,5 ME cria fábrica para cabos de plataformas petrolíferas

28 Fevereiro, 2012 - 10:39

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O grupo luso-holandês Royal Lankhorst Euronete começa a construir esta semana, em Viana do Castelo, uma fábrica de cabos para amarração de plataformas petrolíferas que empregará 70 trabalhadores, num investimento de 6,5 milhões de euros.

O grupo luso-holandês Royal Lankhorst Euronete começa a construir esta semana, em Viana do Castelo, uma fábrica de cabos para amarração de plataformas petrolíferas que empregará 70 trabalhadores, num investimento de 6,5 milhões de euros.

A garantia foi dada hoje à agência Lusa pelo presidente da Royal Lankhorst Euronete, José Gramaxo, segundo o qual esta fábrica, a instalar junto ao porto de mar de Viana do Castelo, para facilitar a exportação da produção, deverá começar a laborar “até final de agosto deste ano”.

O grupo Lankhorst foi fundado em 1803, na Holanda, enquanto que a portuguesa Euronete nasceu na Maia, em 1964.

A fusão das duas empresas aconteceu em 1998, representando atualmente, no total, 1300 postos de trabalho e um dos maiores produtores mundiais de cabos para navios e indústrias offshore, como plataformas petrolíferas.

Segundo acrescentou José Gramaxo, a Royal Lankhorst Euronete emprega em Portugal mais de 700 trabalhadores, distribuídos pelas unidades de Boticas (222), Murça (34), Maia (452) e Póvoa de Varzim (24).

Contudo, esta última unidade será “descontinuada”, com a produção de cabos de ancoragem e respetivos trabalhadores transferidos para a nova unidade de Viana do Castelo, onde serão criados “entre 40 a 50 novos empregos”, além dos 24 deslocados.

Uma outra parte da produção até agora realizada na Póvoa de Varzim, de cabos marítimos, será deslocalizada para a unidade da Maia.

Na fábrica de Viana do Castelo serão produzidos cabos para amarração de plataformas petrolíferas, entre outros, num total anual estimado de 3000 toneladas, exclusivamente para exportação.

O primeiro projeto desta unidade terá como destino o mar de Barents, entre a Noruega e a Rússia, já na segunda metade de 2013, para servir as plataformas petrolíferas e de prospeção de gás ali instaladas.

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