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Alto Minho

Imigrantes sem trabalho

29 Julho, 2010 - 07:45

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O desemprego tem aumentado entre a comunidade imigrante residente no país e Viana do Castelo não é excepção. Segundo o Centro de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII), tem vindo a crescer o número de pessoas que ali se desloca à procura de trabalho.

O desemprego tem aumentado entre a comunidade imigrante residente no país e Viana do Castelo não é excepção. Segundo o Centro de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII), tem vindo a crescer o número de pessoas que ali se desloca à procura de trabalho.
São perto de 40 mil os estrangeiros inscritos nos centros de emprego de todo o país, constituindo mesmo, segundo a tutela, 7,1% dos desempregados.
Em Viana do Castelo, muitos são os que, há perto de dois anos, começaram a bater à porta das estruturas de apoio ao imigrante, caso do CLAII, em busca de trabalho, situação que, até então, era "praticamente inexistente".
"Trata-se de um fenómeno que tem aumentado de forma significativa nos dois últimos anos e que, até então, era manifestamente raro", vaticina Ana Costa, uma das responsáveis pelo CLAII de Viana do Castelo (estrutura que funciona em articulação com a Cáritas Diocesana). Segundo disse, são, em muitos dos casos, pessoas "que laboram há uma década ou mais no país e que se encontram perfeitamente integradas, pessoas essas que, agora, não conseguem encontrar um emprego". Observou, ainda, que, excepção feita a uma ou outra mulher – que "tentava equilibrar as finanças de casa" -, "dificilmente" as pessoas se deslocavam ao CLAII à procura de trabalho, "o que hoje não sucede".

Imigrantes aumentam
Apesar da situação, tem vindo a aumentar o número de estrangeiros que busca o Eldorado em terras do Alto Minho. Os números de 2009, comparados com os de 2008, dão conta de uma subida de 11,3% de imigrantes a residir no distrito, indo o destaque para a comunidade brasileira, com perto de um terço do total (948 pessoas). Seguem-se os espanhóis, com meio milhar de residentes, a comunidade ucraniana (392 imigrantes), Cabo Verde (252) e China (155). Quanto ao município de residência, 1080 imigrantes residiam, no ano passado, no concelho vianense, a que se seguia Valença (521), Monção (378), Caminha (336) e Ponte de Lima (231). Ponte da Barca era, então, o concelho da região com o menor número de imigrantes, num total de 56.
De modo a analisar esta e outras problemáticas, a secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, reúne, hoje, com as delegações do distrito do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, encontros que devem arrancar, às 9,30 horas, em Valença.

FONTE: JN

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