PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

Hospital rejeita negligência no caso do recém-nascido que ficou horas a sangrar do cordão umbilical

2 Novembro, 2012 - 14:55

142

0

A direção clínica da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) afirmou hoje não existirem “indícios de negligência” no caso, alvo de inquérito, do recém-nascido que esteve várias horas a sangrar do cordão umbilical.

A direção clínica da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) afirmou hoje não existirem “indícios de negligência” no caso, alvo de inquérito, do recém-nascido que esteve várias horas a sangrar do cordão umbilical.

O caso ocorreu no hospital de Viana do Castelo a 16 de outubro e os pais, residentes em Barcelos, afirmam que um “problema” na mola do cordão umbilical colocada ao recém-nascido levou a que este estivesse cinco horas a sangrar, passando depois vários dias nos cuidados intensivos daquela unidade.

O caso foi tornado público na edição de quinta-feira do JN e, em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a direção clínica da ULSAM sublinha que “apesar de não haver indícios de negligência ou erro humano”, foi entretanto aberto “um processo de inquérito para esclarecimento cabal da situação”.

“A situação clínica do recém-nascido não teve a gravidade que a subjetividade emocional dos pais transmite. O caso foi tratado atempadamente, de forma conservadora, não sendo sequer necessário uma transfusão de sangue para tratar o doente”, diz ainda o comunicado.

A direção clínica sustenta, por isso, que “não esteve nunca o recém-nascido em risco de vida” e que face ao acidente o serviço hospitalar “respondeu atempada e adequadamente à situação, garantindo a sua segurança”, sublinhando ainda que “a situação clínica evoluiu sem problemas”.

Além disso, afirma que “nunca estiveram em causa quaisquer falhas na vigilância eletrónica dos doentes internados”, tendo em conta que os pais afirmam terem saído do hospital ainda com a pulseira eletrónica colocada no recém-nascido.

“Lamentamos a situação ocorrida e reafirmamos a nossa solidariedade com o sofrimento que a situação possa ter provocado na família, mas não deixamos também de lamentar a exposição mediática a que esta criança foi sujeita, sem qualquer salvaguarda da sua privacidade”, remata o comunicado.

Últimas