Greve nas transportadoras também atinge camionistas do Vale do Minho

A paralisação decretada pelas empresas de transporte de mercadorias também tem afectado a região do Vale do Minho. Recorde-se que entre Valença e Vila Nova de Cerveira estão instaladas algumas das maiores empresas de transporte internacional e nelas a greve, também, já teve o seu impacto. Contactada, fonte dos Transportes Mário Cardadeiro, em Valença, garante que só no dia de hoje e, por todo o território, estão parados entre 30 a 40 camiões, sendo que, fora de fronteiras, o trabalho não terá sido tão afectado, uma vez que os camiões sairam antes da meia-noite. Manuel Presa mostra-se, no entanto, solidário com uma greve que diz ser "justa".
A paralisação nacional também afectou o circuito de, pelo menos, três camiões da Transcarp, em Vila Nova de Cerveira. O responsável, Rui Carpinteira, refere que a circulação, na região do Minho, está a decorrer dentro da normalidade, mas no que concerne ao centro e sul, a circulação está mais condicionada, com três pesados parados na zona de Leiria.
O empresário admite que a greve é necessária, mas não esconde o receio quanto aos efeitos que a mesma poderá ter. O responsável acredita que o Governo está intransigente e "não vai ajudar" os camionistas, sobretudo, quanto ao problema do preço do gasóleo.
A paralisação estabelecida pelas empresas de transporte de mercadorias começou às 00h00 desta segunda-feira, num protesto contra a não aceitação, por parte do Governo, de reivindicações relacionadas com a legislação laboral, o preço do gasóleo e os descontos nas autoestradas SCUT.