Dois velhos amigos do concelho de A Guarda, na Galiza, construiram no centro da localidade onde residem, Camposancos, uma réplica de uma casa castreja.
A cultura castreja, recorde-se, dominou todo o Vale do Minho do século IV a.C. ao século I d.C.
Conta o jornal Telemariñas que Eduardo Alonso e Mario Baró tiveram esta ideia “há alguns anos”. Fizeram alguns ensaios.
Começaram com materiais mais frágeis, que acabavam sempre por não resistir aos temporais. Até que chegou o dia em que decidiram que iria ser de vez.
“Fizemos em pedra, para que fique para sempre”, contaram.
Do papel, a ideia passou para o terreno em meados do passado mês de outubro. Num mês e meio ergueram uma impressionante réplica de uma casa castreja que está a merecer os mais rasgados elogios.
Tem 2 metros de diâmetro e 1,5 metros de altura. A entrada tem aproximadamente 1,30 metros. Para o telhado utilizaram uma armação de madeira coberta com palha… e uma rede, para evitar que o vento a leve.
Tem ainda duas pequenas janelas.
A edificação está de tal forma realista que até tem petróglifos, que são pictogramas pré-históricos, que formam um conjunto conhecido como arte rupestre.
A obra está localizada no caminho em direção à Igreja daquela localidade.
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