Hoje pode sr um dia decisivo para o futuro do Centro de Acolhimento Temporário de Jovens e Crianças em Risco, em Seixas, no concelho de Caminha. A secretária de Estado recebe esta tarde dirigentes da autarquia caminhense, da Comunidade Intermunicpal Minho-Lima e da APPACDM. Em cima da mesa vai estar a possibilidade de viabilização da estrutura que pode encerrar portas já este mês. O presidente da CIM já fez saber que está a acompanhar de perto todo o processo. Rui Solheiro acredita que "a solução passa pela ampliação das instalações, intenção que pode ser alvo de uma candidatura ao PRODER, sendo que a Câmara de Caminha assume também uma parte no que respeita ao financiamento nacional, mas para isso é preciso que que o Ministério da Segurança Social esteja de acordo em alargar o protocolo que tem com a APPACDM, em passar para 20 utentes, para assim se poder avançar com a candidatura". Se a proposta for aceite pelo Governo, "não é de imediato implementado, é preciso projectos, candidaturas, obras, mas pode-se a curto prazo ter a aspiração de recuperar o CAT". A continuidade do CAT Benjamim de Seixas é fundamental para o distrito de Viana do Castelo que regista um défice na resposta ao acolhimento de menores em risco. Para 911 casos, apenas dispõe de aproximadamente 400 lugares. O futuro da estrutura pode ficar hoje decidido na reunião com a secretária de Estado da Segurança Social, em Lisboa.
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