No dia 5 de janeiro de 2014, o futebol português e mundial despediu-se de uma das figuras de maior vulto do panorama nacional: Eusébio da Silva Ferreira.
Há 10 anos, o Benfica chorava a morte de uma das maiores lendas da sua história. Vítima de uma paragem cardiorrespiratória, pelas 4h30 da madrugada, o Pantera Negra, apelido pelo qual era conhecido, morreu aos 71 anos.
O nome de Eusébio ficou gravado a letras garrafais em vários encontros épicos, nomeadamente o que se refere aos quartos de final do Campeonato do Mundo de 1966, em que Portugal se opôs à Coreia do Norte (5-3).
Conforme recorda o Notícias ao Minuto, em Liverpool, a seleção nacional perdia por 0-3 aos 25 minutos, mas depois apareceu Eusébio. O goleador do Benfica faturou o primeiro aos 27’ e só parou nos quatro golos. José Augusto apontou o 5.º tento luso.
Seguia-se a equipa da casa. Em Wembley, a equipa das Quinas caiu de pé após a derrota, por 2-1. Ainda assim, Eusébio marcou o tento solitário de Portugal.
Após o sucesso de Inglaterra recebeu a Bola d’Ouro da France Football para o melhor jogador a atuar no Velho Continente. Nos anos seguintes venceria também por duas vezes a Bota de Ouro destinada ao melhor marcador europeu.
Em Monção, no Alto Minho, Eusébio deixou uma marca especial. Em 1983, já em final de carreira e convidado para um jogo amigável, envergou o equipamento do Desportivo de Monção. O momento e a fotografia tornaram-se eternos no concelho.
Em toda a carreira apontou 733 golos em 745 jogos, além de ter atingido 64 internacionalizações e marcado 41 golos com a camisola das quinas. Representou o Benfica entre 1960/61 e 1974/75, rubricando 471 golos em 440 partidas.
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