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Fronteiras: Chuva, buzinas e uma fila de quilómetros – Hoje foi assim

20 Abril, 2021 - 10:13

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Com tempo de sol já era complicado. Em dias de chuva, o pesadelo fica pior para as muitas centenas de trabalhadores que – à semelhança do que tem vindo a acontecer desde janeiro – fazem fila de quilómetros para atravessar a fronteira Valença/Tui (e vice-versa).

Conforme deu conta no passado domingo o jornal galego Atlántico, nestes dois municípios existe a sensação de que se bateu no fundo. O prolongamento do controlo das fronteiras até ao princípio de maio caiu como um balde de água fria nas populações.

Luís Ceia, presidente da Confederação de Empresários do Alto Minho, refere que o impacto deste controlo “tem sido tremendo”. O responsável fala num aumento do número de desempregados, encerramento de estabelecimentos comerciais e até em “famílias que já não têm nada para comer”.

Em Tui, o cenário não é diferente. A Associação de Comerciantes e Industriais sublinha que “muito da atividade económica depende dos portugueses e dos peregrinos”. No caso do comércio “as vendas baixaram muito. Vem gente de outros concelhos, mas isso não é suficiente e isso leva muitos comerciantes a gizarem a possibilidade de fechar portas”.

O alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, mostra-se muito preocupado com a situação e considera que o controlo das fronteiras, pelo menos até ao fim deste mês, “só vem agravar a situação”.

No distrito de Viana do Castelo, existe apenas um Ponto de Passagem Autorizado (PPA) aberto 24 horas por dia, em Valença. Existem depois três passagens que abrem entre as 6h00 e as 9h00 e entre as 17h00 e as 20h00: Monção/Salvaterra de Miño; Melgaço/Arbo e ainda, mais recentemente, a fronteira do Lindoso, em Ponte da Barca.

 

[Fotografia: Rui Martins]

 

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