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A França confirmou 1.062 casos de COVID-19 nas últimas 24 horas, o maior aumento desde o final de maio no país, indicou a Direção-Geral da Saúde francesa.
Segundo a entidade, “a situação epidemiológica foi marcada por um aumento no número de casos” esta quinta-feira, com um aumento de 26% dos casos esta semana.
No total, a França confirmou 179.338 casos desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas foram registadas 10 mortes associadas à COVID-19 em meio hospitalar, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 30.182. Do total de mortes, 19.666 foram registadas nos hospitais.
Os dados dos lares são agora atualizados semanalmente e a mais recente atualização, divulgada esta semana, revelou que foram registados desde o início da pandemia 10.516 mortos nestas estruturas.
Estes números são continuamente revistos, contabilizando, por vezes, menos mortes do que inicialmente indicado.
França pode fechar fronteiras esta sexta-feira
O presidente francês, Emmanuel Macron, vai examinar na próxima sexta-feira com o seu Conselho de Defesa a possibilidade de fechar fronteiras para se proteger da propagação do coronavírus, avança a agência de notícias Efe.
Depois de vários dias de especulações sobre eventuais restrições à passagem fronteiriça com Espanha devido aos surtos declarados principalmente na Catalunha, o porta-voz governamental Gabriel Attal reconheceu, em declarações no final do Conselho de Ministros, que todas as hipóteses estão em aberto.
“Não descartamos nada por princípio. Observamos a situação tal como é. Observamos todas as medidas que se podem tomar para proteger a segurança sanitária”, disse Attal.
O porta-voz recordou que há em França 350.000 trabalhadores transfronteiriços que passam diariamente pelas passagens e que isso deverá ser levado em conta quando se abordar na sexta-feira no Conselho de Defesa presidido por Macron.
Face às acusações da oposição de direita e de extrema-direita de que o fecho de fronteiras é tabu, o porta-voz ressaltou que “não se exclui absolutamente nada, não há nenhum tabu sobre esta questão”.
“O único assunto que nos preocupa é a proteção dos franceses, é o único que nos guia e que nos vai levar a tomar outras decisões sobre a questão das fronteiras” ou sobre a ampliação dos testes para a COVID-19 nos aeroporto.
[Fotografia: Arquivo / DR]
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