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Viana do Castelo

Filme “O cônsul de Bordéus”, sobre Aristides de Sousa Mendes, estreia-se na quinta-feira

7 Novembro, 2012 - 13:47

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Rodado em 2009 em Viana do Castelo, o filme contou com um orçamento de três milhões de euros e co-produção de Espanha, Bélgica e Polónia.

O filme “O cônsul de Bordéus”, que se estreia na quinta-feira, recorda a “enorme coragem e entrega pessoal” do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, disse à agência Lusa o realizador Francisco Manso.

“Faz todo o sentido fazer este filme pela temática. É uma história dramática, é um filme de ficção de caráter universal, mas revela uma atitude de enorme coragem”, referiu o realizador.

Em “O cônsul de Bordéus”, correalizado por Francisco Manso e João Correa, cruza uma história de ficção, de um maestro que recua nas suas memórias a junho de 1940, quando foi um dos milhares de refugiados durante o regime nazi, com a vida real de Aristides de Sousa Mendes.

O diplomata português, à revelia de Oliveira Salazar, atribuiu cerca de trinta mil vistos a refugiados perseguidos pelo regime nazi em 1940.

O filme centra-se precisamente neste período de junho de 1940, durante o qual o antigo cônsul em Bordéus ajudou milhares de judeus e refugiados a viajarem para Portugal ou Estados Unidos.

No papel do cônsul está o ator Vitor Norte, à frente de um elenco que inclui ainda Laura Soveral, Carlos Paulo, Leonor Seixas, João Cabral, António Capelo e São José Correia.

Rodado em 2009 em Viana do Castelo, o filme contou com um orçamento de três milhões de euros e co-produção de Espanha, Bélgica e Polónia.

Nestes três anos entre a rodagem e a estreia comercial, o filme foi apresentado em Bruxelas, à comunidade judaica de Nova Iorque, em Telavive e abriu os festivais de cinema de da Índia e de Muscat, em Omã.

“Se nós temos algum herói moderno é Aristides de Sousa Mendes, uma personalidade fascinante e que foi esquecido por razões políticas e por lascismo nacional”, disse à Lusa Francisco Manso quando o filme foi rodado em Viana do Castelo.

O realizador espera que os espetadores portugueses, em particular os mais jovens, vejam o filme para “perceber o que foi aquela época e para perceberem o humanismo de um homem que quis salvar pessoas”.

Francisco Manso espera ainda conseguir verbas para assegurar uma dobragem do filme para língua inglesa, de modo a ser apresentado no mercado internacional.

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