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Caminha

Ferryboat retoma ligação à Galiza mas vai passar a parar à segunda-feira

27 Junho, 2012 - 08:15

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A ligação de ferryboat entre Caminha e A Guarda, Galiza, deverá ser retomada esta quarta-feira, após uma paragem de três semanas, mas o serviço vai contar com alterações, nomeadamente a paragem total um dia por semana.

A ligação de ferryboat entre Caminha e A Guarda, Galiza, deverá ser retomada esta quarta-feira, após uma paragem de três semanas, mas o serviço vai contar com alterações, nomeadamente a paragem total um dia por semana.

“São medidas que visam rentabilizar o serviço, adaptando-o à procura, nomeadamente em termos de horários. Também vamos parar o ferryboat à segunda-feira, porque é manifestamente o dia de menor movimento”, anunciou à Agência Lusa o vice-presidente da autarquia de Caminha.

Segundo Flamiano Martins, a previsão passa por retomar aquele serviço durante o dia de quarta-feira, após um período de três semanas para revisão e manutenção, “obrigatórias” devido à caducidade do certificado de navegabilidade do “Santa Rita de Cássia”, a 06 de junho.

A intervenção no ferryboat, avaliada em cerca de 50.000 euros, foi realizada num estaleiro galego e concluída na segunda-feira para aquele ser sujeito à vistoria por parte das autoridades marítimas e poder voltar a navegar já na quarta-feira.

“Estamos a contar com isso, porque tudo indica que será possível retomar a ligação esta quarta-feira”, explicou Flamiano Martins.

O serviço regressa, contudo, com várias mudanças e, além da folga à segunda-feira, contam-se ainda alterações nos horários.

No período de inverno (entre setembro e julho), as partidas serão feitas de Caminha para A Guarda a todas as horas, entre as 08:00 e as 12:00 e das 14:00 às 18:00. A viagem de regresso a Portugal é feita a cada meia hora.

Às quartas-feiras, dia de feira semanal no concelho de Caminha, as ligações não serão interrompidas à hora de almoço e ao fim de semana o ferryboat funcionará em permanência entre as 10:00 e as 18:00.

No período de verão está previsto o prolongamento do serviço até às 20:00, com mais duas ligações em cada sentido.

Segundo os últimos números disponibilizados pela autarquia, o “Santa Rita de Cássia” transportou, em 2010, mais de 142.000 passageiros para a Galiza e dez por cento desse total na viagem de regresso.
Além disso, contam-se ainda quase 29.000 viaturas transportadas, 175 autocarros e 3.030 motociclos.

A intervenção no ferryboat foi realizada depois de o município de A Guarda ter liquidado, junto da Câmara de Caminha, uma verba a rondar os 190 mil euros, em atraso relativa à exploração conjunta daquele serviço.

Até 2011, era imputada ao município galego uma dívida de 1,4 milhões de euros pelos custos de operação do barco que liga as duas margens.

A 26 de abril de 2010, a autarquia portuguesa chegou a um entendimento com os vizinhos galegos para um “plano de pagamentos” que previa, naquele mesmo ano, o pagamento da dívida de 2008, de mais de 116.900 euros, já regularizado.

Em 2011, foi regularizada a dívida de 2009, no valor de 133.500 euros.
“O acordo foi respeitado até dezembro do ano passado. Cumprimos o acordo, mas na medida das nossas possibilidades e dos tempos por que passamos”, explicou no final de maio, à Lusa, o alcaide de A Guarda, José Manuel Freitas.

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