A vila de Caminha regressa à Idade Média, com mais uma edição da Feira Medieval. "Trovadores e Jograis – cantigas de amor, amigo, escárnio e maldizer" é o tema escolhido para esta edição.
De forma a responder aos pedidos dos comerciantes locais, a Câmara Municipal decidiu alargar a edição da Feira Medieval, este ano, passando de quatro para dez dias, "a mais longa de sempre".
O vereador da cultura, Paulo Pereira, refere que esta decisão vai resultar num investimento maior para o município, mas o qual é justificado pelo acolhimento que o certame tem tido pelos visitantes. Só nas edições anteriores, foram registados mais de 200 mil visitantes.
A decorrer desde 2004, a Feira Medieval de Caminha pretende, sobretudo, divulgar a história da vila de Caminha, mas também incentivar e promover o comércio local e os produtos típicos do concelho.
O vereador da Cultura de Caminha, Paulo Pereira, não adianta, para já, valores quanto ao investimento, mas acredita que o orçamento será superior ao das edições anteriores, avaliado em cerca de cem mil euros.
Este ano, a Feira Medieval de Caminha pretende, assim, demarcar-se como um evento máximo da cultura de Caminha. Esta 8ª edição conta com cinco taberneiros e 190 artesãos e mercadores, sendo que meia centena é do concelho de Caminha. A estes vão juntar-se 21 estabelecimentos comerciais da vila, que mais uma vez aceitaram o desafio de regressar à Idade Média. Aliás, este ano houve a necessidade de alargar os espaços e o mercado medieval conta com mais uma rua, a Rua do Cais. A aposta na animação é também forte, com um programa de animação atractivo, repleto de novidades, para atrair o maior número de visitantes.
O evento, que arranca esta sexta-feira à tarde, prolonga-se até dia 24, e conta com a visita, sábado, do Presidente da República, Cavaco Silva.
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