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Europeias/Monção: Rangel arrasa socialistas e pede “cartão laranja” para Governo de Costa

16 Março, 2019 - 11:03

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O cabeça de lista pelo PSD às próximas eleições europeias, Paulo Rangel, pediu esta sexta-feira em Monção “um cartão laranja” para o Governo de António Costa. O eurodeputado marcou presença […]

O cabeça de lista pelo PSD às próximas eleições europeias, Paulo Rangel, pediu esta sexta-feira em Monção “um cartão laranja” para o Governo de António Costa. O eurodeputado marcou presença num jantar que reuniu várias dezenas de militantes e simpatizantes do partido num restaurante do concelho.

O candidato não poupou nas críticas. Começou por fazer fogo cerrado sobre a lista apresentada pelo PS ao sufrágio do próximo dia 26 de maio. “Se olharem para a lista do PS, vão ver que nos quatro primeiros lugares estão ex-governantes. A lógica deles é a lógica da reforma. É o depósito! Onde é que eu vou depositar os ministros que já não quero no Governo? No Parlamento Europeu. Portanto, eles vão para lá no fundo descansar”.

De canhões virados à esquerda, Rangel apontou ao cabeça de lista do PS, Pedro Marques. “É o ministro dos comboios fantasma! Não há comboios! A ferrovia desapareceu e não há investimento. Os poucos que estão a andar perdem os motores em andamento”, lamentou o candidato nitidamente a recordar o episódio ocorrido em Viana do Castelo, no início do passado mês de fevereiro, onde vários passageiros da CP ficaram retidos em Afife, a meio da noite, depois de o comboio em que seguiam para Valença ter deixado cair um motor. “Estamos a caricaturar, mas isto podia ter dado num acidente com consequências brutais em termos de vítimas”. 

 

“Governo dá com uma mão… e tira com as duas”

 

“O Governo de António Costa dá com uma mão… e tira com as duas”, disparou Rangel. “Há governos que dão com uma mão e tiram com a outra. É um empate. Ficamos na situação em que estávamos”. Só que, para o candidato, o atual Executivo socialista ultrapassou os limites. “Dá mais 10 euros por mês aos pensionistas mas sobem os impostos indiretos como os combustíveis”, exemplificou. “Dá com uma mão… e tira com a outra”. Mas Rangel apontou ainda uma “terceira mão” e abordou o Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Cada um de nós pode hoje dizer se as coisas estão melhor ou pior nos Hospitais e Centros de Saúde. Se demoram mais ou se demoram menos. Se são tratados melhor ou pior”. “Até no tempo da troika, o SNS  funcionava melhor do que funciona hoje”, considera.

Virou para a Proteção Civil. “Houve cortes sérios em 2016 e 2017. Claro que ninguém queria que os incêndios tivessem sido a tragédia que foram, mas falharam meios. Acontecer uma vez é imperdoável! Mas passado poucos meses e acontecer outra vez é absolutamente inexplicável”, avaliou Rangel. “Para cumprir as metas e fazer bonito, alguma coisa teve de falhar”.

Nesta onda de “falhanços”, sublinhou ainda a segurança rodoviária. “Todos nós sabemos os números dos acidentes. Tínhamos feito grandes progressos e nos últimos dois anos estamos a regredir!”, exclamou. “Alguém se lembra aqui de ter visto recentemente alguma campanha de prevenção rodoviária na televisão?”. A questão ficou no ar. Silêncio. “A polícia não tem dinheiro para tirar os carros. Logo, não estão na estrada. Nós devemos ser responsáveis, é verdade… mas se houver polícia na estrada comportamo-nos melhor”.

 

“Estou com uma convicção à António Barbosa”

 

Perante todo este cenário, Rangel não teve alternativas nas conclusões finais. “Há aqui um engano… um embuste… uma fraude!”, disse o eurodeputado para quem há muito boas razões para votar no PSD. “Temos a melhor lista. Há mais mulheres do que homens”. Longo aplauso na sala. Destacou o currículo e a importância de cada um. Deu ênfase ao minhoto José Manuel Fernandes, que marcou presença no jantar, para apresentação do seu novo livro intitulado Pela Nossa Terra. Finalizou a apelar ao voto. “Já não basta um cartão amarelo para castigar este Governo. E como em eleições europeias não é possível dar um cartão vermelho, só temos a hipótese de dar um cartão laranja“. Mais uma longa ovação. “Permite castigar mais do que o amarelo, e permite ao mesmo tempo afirmar uma política alternativa”, explicou. 

Nas últimas linhas, a inevitável referência ao presidente da Câmara de Monção. “Estava escrito nas estrelas que António Barbosa iria vencer em 2017”, disse Rangel que anteviu esta vitória a 10 meses de distância. “Temos de mobilizar os outros para votar também no PSD para colocar gente competente em Bruxelas a lutar pelos interesses das nossas populações. Estou com uma convicção à António Barbosa de que vamos ganhar as eleições”, concluiu perante o maior aplauso da noite.

 

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