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Viana do Castelo

Estudadas alternativas para manter única pousada flutuante do país a funcionar em 2013

31 Dezembro, 2012 - 13:14

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A única pousada flutuante do país, em Viana do Castelo, encerra temporariamente esta terça-feira, mas a fundação Gil Eannes está a procurar uma solução de exploração alternativa temendo que a decisão da Movijovem seja definitiva.

A única pousada flutuante do país, em Viana do Castelo, encerra temporariamente esta terça-feira, mas a fundação Gil Eannes está a procurar uma solução de exploração alternativa temendo que a decisão da Movijovem seja definitiva.

“Receamos que o encerramento se torne definitivo e por isso estamos a pensar num ‘plano B’, caso não se concretize a solução com as Pousadas de Juventude, e que pode passar por um parceiro privado local. É muito importante para a cidade manter a pousada”, explicou José Maria Costa, presidente da Fundação Gil Eannes.

No sítio oficial das Pousadas de Juventude na internet, consultado pela agência Lusa, aquela unidade da rede explorada pela Movijovem já aparece como “encerrada” a partir de 01 de janeiro de 2013 para “remodelação”, mas sem qualquer data prevista para reabertura.

A Câmara de Viana do Castelo, igualmente presidida por José Maria Costa, já se mostrou disponível para renovar um protocolo celebrado este ano e com o qual o município adquiriu 25 mil euros em dormidas na rede da Movijovem, suportando assim os “custos operacionais negativos” do funcionamento daquela unidade.

Contudo, admitiu José Maria Costa, esta pretensão ainda não teve qualquer resposta da Movijovem.

“Estávamos disponíveis para suportar o diferencial [prejuízo] porque entendemos que é uma aposta importante para a cidade. Se não for possível o funcionamento através da rede de Pousadas de Juventude, teremos de encontrar outra solução porque é também importante para a dinâmica do navio”, afirmou o autarca e presidente da Fundação Gil Eannes.

A pousada, com cerca de 60 camas, funciona nas antigas enfermarias do navio-hospital, ancorado há 12 anos na doca de Viana do Castelo e transformado em museu, por onde já passaram meio milhão de pessoas.

Recebe anualmente cerca de 7.000 dormidas, volume que, ainda assim, não é suficiente para cobrir “as despesas de funcionamento acrescidas por estar num navio”, admitiu José Maria Costa.

O presidente da autarquia justifica o interesse em manter esta pousada em funcionamento tendo em conta que o antigo navio de apoio à frota bacalhoeira nacional vai receber, em 2013, o Centro do Mar de Viana do Castelo, aumentando assim a atratividade.

“Não queremos prescindir da nossa pousada do Gil Eannes”, afirmou ainda.

Na cidade de Viana do Castelo funciona outra Pousada da Juventude, mas que, segundo José Maria Costa, “é perfeitamente viável” e “não enfrenta qualquer risco de encerramento”.

A rede de Pousadas de Juventude operada pela Movijovem contava com 40 unidades em funcionamento em novembro.

Contudo, 12 destas, com reduzidas taxas de ocupação, encerram este inverno, temporariamente, e reabrem apenas a 14 de março.

No caso da pousada do Gil Eannes, está em cima da mesa o encerramento total da unidade.

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