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Alto Minho

Estaleiros de Viana: Autarca socialista pede “a mesma solidariedade” de Carlos César para a empresa

7 Março, 2012 - 11:39

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo (PS) pediu hoje ao Governo Regional dos Açores “a mesma solidariedade” que Carlos César solicitou ao primeiro-ministro, para com aquela região autónoma, para os estaleiros navais de cidade.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo (PS) pediu hoje ao Governo Regional dos Açores “a mesma solidariedade” que Carlos César solicitou ao primeiro-ministro, para com aquela região autónoma, para os estaleiros navais de cidade.

“Entende a Câmara Municipal de Viana do Castelo ser oportuno solicitar a mesma solidariedade ao Governo Regional para os Estaleiros Navais, empresa a quem foi encomendado o navio ‘Atlântida’, para depois ser recusado por alegadas falhas técnicas”, afirma o autarca José Maria Costa.

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, afirmou, na terça-feira, ter pedido ao primeiro-ministro “solidariedade nacional” para com aquela região autónoma, que alegou cumprir “todos os objetivos” financeiros, não precisando, por isso, de “medidas de austeridade”.

“Acreditamos que, com a solidariedade do Governo Regional, que este tanto compreende, poderemos criar condições para viabilizar os ENVC”, reagiu hoje José Maria Costa.

Encomendado pelo Governo Regional dos Açores aos estaleiros de Viana e rejeitado em 2009 por uma diferença na velocidade máxima, aquele ferry-boat está parado desde agosto de 2011 no arsenal do Alfeite, à espera de um comprador.

Numa recente audição parlamentar, o presidente da Empordef, holding que tutela os ENVC, afirmou ser “vital” que o navio “vá para os Açores”, acrescentando que esse cenário permitiria salvar a empresa, tendo em conta os 57 milhões de euros que o negócio representa.

Face ao apelo dos Açores ao Governo da República, o autarca socialista de Viana do Castelo afirma ser “fundamental a mesma solidariedade de Carlos César para com uma empresa pública, sob a qual pendem ameaças de encerramento, deixando sem emprego mais de seiscentos trabalhadores”.

Tendo em conta os “preocupantes sinais para os ENVC”, o autarca afirma ter já solicitado uma audiência ao primeiro-ministro, para pedir uma intervenção “rápida e eficaz” para a situação da empresa.

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