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Viana do Castelo

ENVC

24 Junho, 2011 - 19:38

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O representante do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, diz não entender as razões que estiveram subjacentes à medida apresentada pela administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e que prevê, até final do ano, o despedimento de quase 400 trabalhadores.

O representante do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, diz não entender as razões que estiveram subjacentes à medida apresentada pela administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e que prevê, até final do ano, o despedimento de quase 400 trabalhadores. Pedro Soares diz que "não há justificação" para essa decisão, conhecida na véspera da tomada de posse do novo Governo. O responsável do BE admite que é preciso um plano de reestruturação, mas sem despedimentos. Pedro Soares diz que há motivos que suportam a viabilização da empresa e que não justificam esta decisão, relembrando que, actualmente, os estaleiros vianenses têm uma carteira de encomendas superior a 500 milhões de euros, sendo capaz de exportar cerca de 99 por cento da sua produção.
Por ano, a empresa está a dispensar cerca de 70 trabalhadores, por razões naturais (como reformas), por isso mesmo, dentro de dois anos, o número de funcionários efectivos será mais reduzido e próximo da redução que agora se pretende. Mediante esta realidade, Pedro Soares realça que o plano de reestruturação apresentado pelo conselho de administração é "incompetente", na medida em que vai criar uma "situação dramática" no concelho e no distrito.
O responsábel do BE refere que o que está em marcha será a aplicação de um plano de privatização dos estaleiros navais. Pedro Soares defende que a situação da empresa pública deverá ser"definida" e apela à tomada de decisão, por parte do novo Executivo e das respectivas tutelas: Defesa e Economia.
A reacção de Pedro Soares, do Bloco de Esquerda, surge numa altura em que se discute o plano de reestruturação da empresa, apresentado, esta semana, pela administração e que prevê a saída de 380 dos 720 funcionários actuais dos estaleiros vianenses. Situação que despoletou a revolta dos trabalhadores e a consequente demissão do presidente da administração, Carlos Veiga Anjos.

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