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Viana do Castelo

ENVC: PCP quer ver suspenso plano de viabilização por considerar que decisões são "ilegítimas". Privatização poderá ser o futuro. Projecto de resolução está em discussão na AR

25 Junho, 2011 - 11:53

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O representante do PCP, Honório Novo, considera que a decisão de aplicar o plano de reestruturação, apresentado, esta semana, pela administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, traduz uma "decisão ilegítima", uma vez que as decisões foram tomadas por um Governo em gestão.

O representante do PCP, Honório Novo, considera que a decisão de aplicar o plano de reestruturação, apresentado, esta semana, pela administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, traduz uma "decisão ilegítima", uma vez que as decisões foram tomadas por um Governo em gestão. A reacção de Honório Novo ficou conhecida, esta sexta-feira, no dia em que vários partidos políticos se reuniram com a Comissão de Trabalhadores.
Como tal, o grupo político quer ver "suspensas, pela Assembleia da República, as decisões de "natureza ilegítima", tomadas pelo executivo de gestão e a "reanálise do plano de viabilização e do seu conteúdo". Honório Novo refere que a reestruturação da única empresa naval do país não passa pelo despedimento dos seus trabalhadores. Este é, de resto, o conteúdo do projecto de resolução que o grupo parlamentar do PCP apresentou, esta quarta-feira, na Assembleia da República.
Honório Novo diz conhecer bem a realidade da empresa pública e afirma que a mesma tem uma "carteira razoável" de clientes que lhe permite assegurar o trabalho até 2014, no valor de 500 milhões de euros. O representante do PCP defende, por isso, que o futuro dos estaleiros navais vianenses passa pela privatização.
Dentro de duas semanas, o grupo parlamentar do PCP pretender ter respostas e um destino para este projecto de resolução. A ideia do grupo parlamentar é o de chamar à discussão, do futuro dos estaleiros, os deputados alto-minhotos eleitos no passado dia 5 de Junho, nas eleições legislativas. O projecto foi, de resto, dado a conhecer à Comissão de Trabalhaores e à Administração da empresa naval vianense.

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