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Alto Minho

ENVC: Jovens socialistas escrevem a Cavaco Silva e a Aguiar-Branco para repensar situação

3 Dezembro, 2013 - 14:54

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“A crónica de uma tragédia há muito anunciada, o encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC)”. É desta forma que a Federação Distrital de Viana do Castelo da Juventude Socialista classifica o processo da adjudicação da subconcessão dos terrenos, equipamentos e infraestruturas dos estaleiros à Martifer, por um período de 18 anos (até 2031).

“A crónica de uma tragédia há muito anunciada, o encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC)”. É desta forma que a Federação Distrital de Viana do Castelo da Juventude Socialista classifica o processo da adjudicação da subconcessão dos terrenos, equipamentos e infraestruturas dos estaleiros à Martifer, por um período de 18 anos (até 2031).

Perante um desfecho que se revela “tragédia económica, pela falta de capacidade política do Governo em viabilizar o futuro de uma empresa como os ENVC que deveria ser estratégica para a economia nacional, e social, pela situação dramática que os mais de 600 trabalhadores votados ao desemprego têm agora que viver”, a JS distrital assegura que erguerá a sua voz de indignação, fazendo-a chegar a várias entidades, entre elas o Presidente da República, cavaco Silva, e ministro da Defesa nacional, Aguiar-branco, através de carta.

Óscar Silva, presidente desta estrutura, mostra-se “altamente preocupado” com o facto de o encerramento da empresa ter um alcance ainda maior, podendo levar à extinção de cerca de 4000 empregos indirectos, associados à atividade dos estaleiros, “significando um agravamento da situação económica e social do Alto Minho”.

Os jovens socialistas do distrito de Viana do Castelo tecem ainda duras críticas “à falta de determinação do Governo”, no processo dos ENVC subjacente ao arrastamento do processo do Navio Atlântida, encomendado pela Atlânticoline (empresa pública do Governo Regional dos Açores), que após rejeitado por esta empresa por alegado incumprimento de requisitos técnicos na sua construção, terminou atracado na Doca de Alfeite onde ainda permanece, constituindo um encargo adicional ao Estado de cerca de 500 mil euros anuais pela atracagem do mesmo.

Óscar Silva sublinha “a falta de visão estratégica do atual Governo ao dar este sinal claro de abandono dos ENVC”.

A subconcessão dos estaleiros vianenses contempla o pagamento por parte da Martifer de uma verba anual de 415 mil euros ao Estado e determina o encerramento dos ENVC, bem como o despedimento dos mais de 600 trabalhadores da empresa, cujas indemnizações no valor de 30,1 milhões de euros serão assumidos pelo Estado.

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