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Alto Minho

ENVC: Jerónimo de Sousa considera “um crime” a privatização e refere que decisão tem “grande significado político”

21 Março, 2012 - 08:16

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O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou que é “um crime” a privatização do que resta do maior estaleiro naval, referindo que a decisão tem um grande significado política.

O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou que é “um crime” a privatização do que resta do maior estaleiro naval, referindo que a decisão tem um grande significado política.

“Tem um grande significado político a tentativa de privatização da empresa e demonstra que esta conversa do Presidente da República e de outros governantes, que falam da economia do mar, é mais conversa que outra coisa”, disse, à margem de uma visita aos Transportes Coletivos do Barreiro.

Jerónimo de Sousa referiu que a privatização dos Estaleiros de Viana vai levar a despedimentos e à perda de direitos dos trabalhadores.
“Não havia uma verba de cerca de 3,5 milhões de euros para satisfazer as encomendas que existiam e agora resolve privatizar-se, mostrando que a empresa será rentável para os privados. Há aqui uma contradição e agora demonstram a face, que o que queriam era a privatização dos estaleiros”,

Jerónimo de Sousa afirmou que ainda se lembra do que tem sido feito pelos sucessivos governos às empresas da indústria naval ou da metalomecânica, onde “os interesses dos grupos económicos levaram à sua falência”.

“Alguns dos interessados são donos de grandes estaleiros que podem estar mais interessados nas encomendas do que na viabilização dos postos de trabalho, que não estão garantidos”, referiu.

Jerónimo de Sousa disse ainda que a intenção de se manterem os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores é uma maneira de “levantar resistências”, para depois se poder “liquidar esses direitos e postos de trabalho”.

“Espero que me engane, mas se puderem veem-se livres da maioria dos trabalhadores e dos seus direitos”, concluiu.

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