PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

ENVC: Governo exclui alemães e norte-americanos de “corrida” aos estaleiros

30 Agosto, 2012 - 16:13

182

0

O Conselho de Ministros definiu hoje quatro potenciais investidores finais de Portugal, Brasil, Noruega e Rússia para a alienação dos Estaleiros Navias de Viana do Castelo (ENVC).

O Conselho de Ministros definiu hoje quatro potenciais investidores finais de Portugal, Brasil, Noruega e Rússia para a alienação dos Estaleiros Navias de Viana do Castelo (ENVC).
A mesma resolução aprovada hoje determina a exclusão de dois investidores, o consórcio luso-alemão AMAL Construções Metálicas/Munchmeyer Petersen Marine GmbH (dos mesmos donos da Ferrostaal, empresa que vendeu os dois submarinos a Portugal) e os norte-americanos da Tradequip Services & Marine INC.

Os quatro investidores admitidos são a Atlanticeagle Shipbuilding (Portugal), a JSC River Sea Industrial Trading (Rússia), a Rio Nave Serviços Navais (Brasil) e a Volstad Maritime (Noruega).

«A Empordef fica, assim, autorizada a dirigir convites a cada um dos potenciais investidores de referência agora admitidos para que estes procedam à apresentação de propostas vinculativas de aquisição das ações representativas do capital social dos ENVC», refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Na conferência de imprensa, o secretário de Estado da Presidência, Luís Marques Guedes, disse aos jornalistas que «não há prazos fechados» em relação ao processo de reprivatização, «porque tudo decorre também da complexidade com que essas propostas forem construídas pelos próprios concorrentes», mas referiu que «olhando para processos anteriores de privatização» e se as propostas chegarem dentro do prazo, fica «razoavelmente garantido que antes do final do ano o Conselho de Ministros com alguma tranquilidade pode estar a tomar decisões».

Questionado sobre as duas empresas não admitidas para a fase final da reprivatização dos ENVC, Marques Guedes disse que a empresa norte-americana Tradequip «não apresentou propriamente uma proposta para compra da empresa», mas uma «compra de ativos da empresa» que «não se enquadrava minimamente na lógica da operação» e que o consórcio luso-alemão lançou uma proposta «que não é para aquisição imediata da empresa, mas de exploração da gestão com eventual compromisso de aquisição num prazo de cinco anos».

Últimas