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Alto Minho

ENVC: Asfalteiros para Venezuela podem arrancar dentro de “dois a três” meses

24 Março, 2012 - 10:38

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A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estima que dentro de “dois a três meses” poderá receber o aço necessário para desbloquear o processo de construção dos navios asfalteiros para a Venezuela.

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estima que dentro de “dois a três meses” poderá receber o aço necessário para desbloquear o processo de construção dos navios asfalteiros para a Venezuela.

“O mês de junho é uma data possível para o início do corte de chapa, contudo dependerá do processo de aquisição do aço, nomeadamente das condições de prazos dos fornecedores”, explicou hoje à agência Lusa uma fonte da administração dos ENVC.

Em causa está um negócio para a construção de dois asfalteiros para a empresa de petróleos da Venezuela (PDVSA), no valor de 128 milhões de euros e com entrega prevista para fevereiro de 2014.

Segundo fonte da empresa estatal da Venezuela, os ENVC já não receberam em setembro uma tranche de cerca de 6,5 milhões de euros (cinco por cento do contrato) e já este ano uma outra de quase 13 milhões (dez por cento), porque “não estão a cumprir” o contrato.

Os ENVC já receberam a primeira tranche, de 10 por cento do contrato, e desde julho que têm o projeto de construção concluído, pronto para avançar, o que não acontece devido à falta de liquidez para garantir a aquisição do material necessário.

“Continuam a decorrer as negociações para a operação de financiamento relativa à construção dos asfalteiros”, explicou, por seu turno, uma fonte da administração, admitindo que o processo estará em vias de ser concluído.

A empresa necessita de cerca de oito milhões de euros para a aquisição do aço e uma garantia bancária de 16,44 milhões, para garantir a encomenda do restante material junto dos fornecedores.

Tratam-se de dois navios de 190 metros e 27.000 toneladas, destinados ao transporte asfalto a 200 graus centígrados, nos seus oito tanques, cada um com 23.000 metros cúbicos de capacidade.

Este contrato com a PDVSA, celebrado em outubro de 2010 com a presença em Viana do Castelo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é o único ainda ativo naquela empresa pública e representa cerca de 1,3 milhões de horas de trabalho durante três anos.

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