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Alto Minho

Entidades apelam ao Governo soluções para contrariar impacto negativo das portagens no turismo

13 Abril, 2012 - 08:31

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Quatro entidades alto-minhotas acabam de enviar ao Governo uma declaração conjunta sobre o “impacto negativo no turismo e na economia regional” devido à introdução de portagens electrónicas na A28.

Quatro entidades alto-minhotas acabam de enviar ao Governo uma declaração conjunta sobre o “impacto negativo no turismo e na economia regional” devido à introdução de portagens electrónicas na A28.

A declaração reafirma que o atual sistema de pagamento, que assenta em portagens exclusivamente electrónicas, criaram “dificuldades de mobilidade”, sobretudo, para veículos de matrícula estrangeira, com “reflexos gravosos” a nível do turismo, restauração, hotelaria e ao nível da competitividade das empresas da região.

Esta declaração foi assinada por responsáveis da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da Associação Empresarial de Viana do Castelo, da Associação Industrial do Minho e da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Contatado, o dirigente da associação vianense realça que o “turismo e o comércio” continuam a ser afetados pelas últimas medidas do Governo. Luís Ceia diz que esta situação “causa enormes prejuízos” à região e que “esta região fica amputada de uma das suas mais-valias”, o turismo e a atração de visitantes.

O responsável sublinha, também, que o movimento pendular, nesta zona, é “muito mais assíduo” do que no Algarve, fruto de uma maior proximidade com Espanha. Luís Ceia critica, ainda, a atitude “lenta e vagarosa” do Governo em resolver os problemas que as portagens têm suscitado nesta região.

O documento enviado ao Primeiro-Ministro e ao ministro da Economia aponta para “números preocupantes de retracção na actividade económica e aumento de insolvências na região”. O diploma indica, também, a “diminuição do número de cidadãos galegos” a visitar esta região, em comparação com anos anteriores.

Desta forma, os responsáveis consideram que é necessário encontrar soluções para contrariar este cenário. Luís Ceia diz que “não tem havido vontade política” da tutela para resolver este problema. O recurso à via verde seria uma alternativa.

Os responsáveis alertam para o isolamento de Viana do Castelo por não ter vias alternativas, com o tráfego galego a ser escoado pela A3, pela facilidade de pagamento. As entidades apelam, por isso, ao Governo para que “apresente soluções e medidas” que possam “minorar o grave impacto e prejuízo económico e social”, provocado no Alto Minho, pela introdução de portagens na A28.

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