Depois de notícias vindas a público do alegado encerramento de 50 por cento das repartições de Finanças do Alto Minho, o Ceval – Conselho Empresarial dos Vales do Lima e Minho acusa o Governo de dinamizar medidas que acentuam o “esvaziamento populacional” e o “definhamento económico” da região.
Em comunicado, esta entidade agregadora das associações comerciais do distrito explica que, a concretizar-se, esta iniciativa contraria o documento orientador e mobilizador da Região para os próximos anos: o Plano de Desenvolvimento do Alto Minho – Desafio 2020, em que a região “não será mais competitiva, mais atractiva, mais conectada, mais resiliente”.
A direção do Ceval não coloca em causa os objetivos, mas opõe-se ao método da administração central.
Apelando ao bom senso, o Ceval acusa ainda o Governo de ignorar o papel dos centros urbanos das vilas do Alto Minho, garantindo que estes encerramentos fragilizam o “já muito débil tecido empresarial instalado”, além de prejudicar “gravemente” os agentes económicos – contribuintes individuais, empresas, técnicos.
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