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Viana do Castelo

Empresários querem Viana como capital das energias

4 Dezembro, 2012 - 11:51

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O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) defendeu hoje que a cidade “tem todas as condições” para se assumir como a “capital das energias” em Portugal, em função da “forte industrialização” existente.

O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) defendeu hoje que a cidade “tem todas as condições” para se assumir como a “capital das energias” em Portugal, em função da “forte industrialização” existente.

Segundo Luís Ceia, este “potencial” da região deveria ser rentabilizado com a instalação de um centro tecnológico dedicado às energias, tirando partido da experiência adquirida, por exemplo, pela instalação do “cluster” eólico liderado pela alemã Enercon, que assegura 1.700 postos de trabalho em cinco fábricas.

“Nós, empresários, esperamos que se consiga capitalizar, para Viana do Castelo, riqueza e geração de postos de trabalho, apostando nas energias sustentáveis e na qualidade de vida”, admitiu hoje à agência Lusa o responsável da AEVC.

Daí a “necessidade” de instalação de um “laboratório” que “potencie” as pequenas e médias empresas da área energética, que já funcionam na região, pela “investigação e transferência de tecnologia”.

“Face ao desempenho da região e ao seu potencial, também hídrico e florestal, entendemos que o Governo deveria colocar cá um centro de investigação. Somos a única região do país que não tem um centro de transferência de tecnologia e o poder político deve estar atento a essa realidade”, apontou ainda Luís Ceia.

A afirmação de Viana do Castelo como “capital das energias” foi uma das conclusões do congresso internacional “Energia, Políticas, Inovação e Negócios”, realizado na cidade entre 29 de novembro e 01 de dezembro, reunindo mais de 400 participantes e 30 oradores.

Durante este encontro, organizado pela AEVC e Associação Industrial do Minho (AIM), a região do Alto Minho foi apresentada como “principal espaço de afirmação do setor energético do país”, com “grande potencial enquanto território de referência das energias renováveis”.

“Atualmente com 51 % de produção bruta em energia hídrica e 44 % em energia eólica, esta região reúne as melhores condições para acolher mais iniciativas empresariais, capitalizando a energia e afirmando-se como uma região autossustentável”, sublinhou a organização.

O congresso foi coordenado por Luís Braga da Cruz, que destacou a necessidade de transformar Viana do Castelo no “centro de gravidade da energia em Portugal”.

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