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Viana do Castelo

Empresários pedem ao Governo “compromisso claro” sobre novos acessos ao porto de Viana

21 Novembro, 2012 - 13:52

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Os empresários do Alto Minho reclamaram hoje um “compromisso claro” do Governo na “rápida conclusão” dos acessos rodoviários ao porto de mar de Viana do Castelo, obra reclamada há vários anos.

Os empresários do Alto Minho reclamaram hoje um “compromisso claro” do Governo na “rápida conclusão” dos acessos rodoviários ao porto de mar de Viana do Castelo, obra reclamada há vários anos.

A posição foi assumida pelo presidente do Conselho Empresarial dos Vales do Minho e Lima (CEVAL), Luís Ceia, que recorda que o porto de Viana do Castelo “sempre foi, ao longo de mais de 300 anos, uma peça fundamental no desenvolvimento socioeconómico da região”.

“Tem atualmente condições para se afirmar como uma importante plataforma de internacionalização face ao posicionamento estratégico que possui, designadamente ao nível do ‘cluster’ energético”, assume Luís Ceia.

Em causa está a necessidade de construção de uma nova via, com 8,8 quilómetros e um investimento de cerca de 10 milhões de euros, ligando o porto de mar, em Darque, à zona Industrial de São Romão de Neiva, no acesso à A28.

Além de facilitar o acesso ao porto, a nova via, reclamada há quase duas décadas, permitiria retirar o trânsito de pesados do centro da vila de Darque, pela Estrada Nacional 13.

Perante a situação atual, os empresários defendem que o porto de mar de Viana do Castelo “tem de ser considerado uma prioridade nacional em termos de investimentos”, nomeadamente através de fundos comunitários.

“Deve ser considerado um desígnio nacional, porque ou se aproveita este último pacote de ajudas da União Europeia para recuperar o atraso estrutural do noroeste peninsular ou a região ficará eternamente refém de problemas que nunca conseguirá resolver”, apontou ainda o presidente do CEVAL.

Segundo dados revelados à agência Lusa pela administração, o porto de mar de Viana do Castelo deverá registar este ano um crescimento de 8 a 10 % na carga movimentada, face às 500.000 toneladas de 2011.

Pelo segundo ano consecutivo mais de metade deste movimento foi para exportação.

Fonte da Administração do Porto de Viana do Castelo, que é partilhada com a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), acrescentou que a obra do novo acesso deverá ser assegurada com cerca de três milhões de fundos próprios, para aquisição de 200 parcelas de terreno.

O processo envolve a expropriação de terrenos através de uma declaração de utilização pública, emitida a 15 de julho de 2010, mas que foi renovada já este ano, face ao atraso na concretização da obra, nomeadamente no seu financiamento.

A administração portuária admitiu ainda que já tem acordo para a aquisição de mais 50 % das parcelas de terrenos, entre as freguesias de Darque, Chafé, Vila Nova de Anha e São Romão de Neiva.

“O projeto está aprovado, as expropriações seguem o seu caminho e as amigáveis estão quase todas feitas. Se o Governo decidir avançar com a obra, é só lançar o concurso”, admitiu a mesma fonte.

Em visita realizada em outubro àquele porto, os deputados da Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas anunciaram que seria apresentada uma recomendação ao Governo no sentido de avançar com a construção do novo acesso rodoviário.

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