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Ponte de Lima

Empresários manifestam

3 Março, 2011 - 09:42

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Mais uma voz se ergue na luta contra as portagens no Alto Minho. A Associação Empresarial de Ponte de Lima acaba de manifestar a sua posição de total desacordo com a cobrança de portagens no troço da A27 que liga Ponte de Lima a Viana do Castelo, aludindo aos efeitos negativos que essa medida vai provocar na competitividade e turismo do concelho.

Mais uma voz se ergue na luta contra as portagens no Alto Minho. A Associação Empresarial de Ponte de Lima acaba de manifestar a sua posição de total desacordo com a cobrança de portagens no troço da A27 que liga Ponte de Lima a Viana do Castelo, aludindo aos efeitos negativos que essa medida vai provocar na competitividade e turismo do concelho.

Filipe Lopes, presidente da direcção, explica que a implementação de portagens prejudica "gravemente" as empresas que utilizam estas vias diariamente, resultando numa "clara perda de capacidade competitiva e avultados custos que muitas empresas dificilmente conseguirão manter". Outra consequência, adianta, é a diminuição da capacidade de atrair novo investimento para o concelho limiano, que, com esta decisão, "se traduzirá numa diminuição do crescimento económico-social e numa retracção do emprego".

Sendo uma das localidades mais visitadas do país, e recentemente incluída na lista dos oito melhores destinos europeus, Filipe Lopes sublinha que a cobrança de portagens vai constituir "uma barreira no esforço de promoção turística da vila mais antiga de Portugal". O presidente da Associação Empresarial de Ponte de Lima salienta que para "entrar e sair do cocnelho acarreta avultadas despesas, factor desmotivador dos turistas, investidores e população em geral".
A Associação Empresarial de Ponte de Lima já demonstrou, a instâncias distritais e nacionais, a sua posição de preocupação e de completo desacordo com esta medida e solicita a suspensão de aplicação da cobrança de portagens no troço da A27 entre Ponte de Lima e Viana do Castelo. Filipe Lopes recorre a indicadores económicos e sociais que continuam a apontar para um progressivo afastamento do concelho e da região em relação à média do país, registando-se uma diminuição desde meados do ano passado e um aumento de 14,5% da taxa de desemprego, na região Norte, comparando o ano de 2009 para 2010.

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