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Galiza

Empresários de três regiões espanholas unidos na contestação a portagens nas antigas SCUT

11 Janeiro, 2012 - 16:51

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Os empresários de três regiões autónomas de Espanha estão a mobilizar-se contra a introdução de portagens nas antigas SCUT portuguesas, medida que dizem afetar a atividade económica entre os dois países.

Os empresários de três regiões autónomas de Espanha estão a mobilizar-se contra a introdução de portagens nas antigas SCUT portuguesas, medida que dizem afetar a atividade económica entre os dois países.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Confederação de Empresários de Pontevedra (CEP), na Galiza, apontou para o "final do mês de janeiro" a realização, em Vigo, de uma reunião de trabalho com os congéneres de Andaluzia (sul de Espanha) e Castela e Leão (centro).

"A competitividade de todas estas regiões tem sido afetada pelos portagens nas SCUT", garante o presidente da CEP, José Manuel Alvariño, após realizar os primeiros contactos.

Além da Galiza, onde as dificuldades dos empresários para utilização da A28, entre Viana do Castelo e Porto, já são denunciadas publicamente desde 2010, a contestação acaba de alastrar a outras zonas de Espanha, com os congéneres de Salamanca e Huelva a alinharem nas críticas ao sistema de cobrança virtual, que não funciona da mesma forma para viaturas estrangeiras.

"Queremos um sistema de cobrança que seja menos prejudicial para a livre circulação e relações comerciais entre os dois países. Nós, que fomos os primeiros a sofrer com isto, sabemos bem do que estamos a falar", explicou ainda Alvariño, garantindo que nesta "frente de protesto" também pretende envolver empresários portugueses afetados pela cobrança nas antigas SCUT.

"A cobrança está a ter um impacto tremendo e o que nós questionamos é se para as receitas que estão a ter valerá a pena tanto problema. Não poderá haver outra forma de ir buscar essas receitas?", questiona o galego, salvaguardando a "legitimidade" do Estado português em cobrar portagens.

"O que, no nosso entender, não pode fazer é obrigar-me a pagar de outra forma que não com o euro que levo no bolso. E isso não está acontecer, pelo que esperamos que a Comissão Europeia se pronuncie", explicou José Manuel Alvariño.

A reunião dos empresários daquelas três regiões espanholas já está a ser preparada e pretende mostrar as consequências, sobretudo ao nível das dificuldades, que o sistema de cobrança virtual tem provocado junto à fronteira.

Entre outras medidas exigem um sistema eletrónico de cobrança único para os dois países para "não travar a mobilidade" entre Portugal e Espanha.
FONTE: "Lusa"

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