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Alto Minho

Empresários de Espanha e Portugal reúnem-se em Vigo para pedir intervenção de Bruxelas

28 Janeiro, 2012 - 09:46

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Os empresários do norte, centro e sul de Espanha vão reunir-se a 31 de janeiro, em Vigo, com os congéneres portugueses, para assumir uma posição conjunta de contestação à introdução de portagens nas antigas SCUT.

Os empresários do norte, centro e sul de Espanha vão reunir-se a 31 de janeiro, em Vigo, com os congéneres portugueses, para assumir uma posição conjunta de contestação à introdução de portagens nas antigas SCUT. “Será um encontro de trabalho onde esperamos chegar a uma posição conjunta para exigir à Comissão de Transportes da União Europeia uma resposta à denuncia contra a cobrança de portagens em Portugal e pelo prejuízo que provoca para as zonas transfronteiriças”, explicou José Manuel Alvariño. O presidente da Confederação de Empresários de Pontevedra (CEP), na Galiza, tem sido um dos dinamizadores do protesto do lado espanhol e neste encontro em Vigo vai contar com empresários de outras regiões “afetadas” economicamente pela introdução de portagens, como Andaluzia (sul) e Castela e Leão (centro). Vários representantes empresariais portugueses, do Algarve ao Minho, também deverão marcar presença, conforme anunciou a CEP, que em 2010 interpôs uma queixa contra Portugal, na Comissão Europeia, pela forma “discriminatória” como a cobrança de portagens é feita nas antigas SCUT. “Este sistema de pagamento imposto provoca uma descriminação entre cidadãos portugueses e europeus [tendo em conta os descontos e isenções previstas para residentes], além de não ser compatível com outros dispositivos vigentes na Europa”, defendeu ainda o líder da CEP. Além da Galiza, onde as dificuldades dos empresários para utilização da A28, entre Viana do Castelo e Porto, já são denunciadas publicamente desde 2010, a contestação já se alastrou a outras zonas de Espanha, com os congéneres de Salamanca e Zamora a alinharem nas críticas ao sistema de cobrança virtual. “Queremos um sistema de cobrança que seja menos prejudicial para a livre circulação e relações comerciais entre os dois países. Nós, que fomos os primeiros a sofrer com isto, sabemos bem do que estamos a falar”, explicou ainda Alvariño. “A cobrança está a ter um impacto tremendo e o que nós questionamos é se para as receitas que estão a ter valerá a pena tanto problema.

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