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Monção

Emails anónimos contra vereadores do executivo desencadeiam queixa-crime à PGR

9 Maio, 2013 - 09:57

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Realçando a “gravidade de acusações sem fundamento”, José Emílio Moreira classifica este email de “desespero” e “ataque sórdido à dignidade de pessoas”, proferido por “cobardes que se escondem atrás do anonimato”.

A Câmara Municipal de Monção vai apresentar, em breve, uma queixa-crime contra desconhecidos à Procuradoria-Geral da República, na sequência do recente caso de emails anónimos que proferem acusações que “ferem a atitude correta do executivo ao longo destes mandatos”.

A RVM teve acesso ao documento assinado por um “conjunto de simpatizantes do Partido Socialista de Monção” que pretende acabar com esta “câmara de ditadores”.

Ao longo de duas páginas são destacadas palavras como “compadrios” e “favores”, e levantadas acusações contra alguns vereadores do atual executivo.

Numa conferência de imprensa, esta quarta-feira, o presidente da autarquia monçanense (PS) garante que vai até às últimas consequências para averiguar as origens e autor do email, de forma a ser culpabilizado.

Realçando a “gravidade de acusações sem fundamento”, José Emílio Moreira classifica este email de “desespero” e “ataque sórdido à dignidade de pessoas”, proferido por “cobardes que se escondem atrás do anonimato”.

O autarca destacou três acusações “falsas” do email. Desde logo, o fato de que o executivo “controlar tudo”, desde IPSS’s e colectividades concelhias; depois, os “atropelos à legalidade todos os dias” e, por fim, e “mais grave”, a acusação relacionada com a substituição do representante da câmara no conselho-geral do mega-agrupamento, lançando dúvidas sobre a veracidade dos documentos apresentados.

Um dos visados nestes emails anónimos é o vereador socialista Alberto Lima, dado que era o representante eleito pelo executivo para integrar o conselho-geral do mega agrupamento, mas que, e segundo o próprio, foi de “livre vontade” que renunciou por discordar da forma como processo estava a ser conduzido, nomeadamente “pretensões que ultrapassavam o ensino”.

O suplente de Alberto Lima era o vereador do PSD no executivo monçanense, Jorge Nande que também renunciou, apresentando “um documento autêntico”.

Jorge Nande recusa divergências de entendimento com a maioria socialista e confirmou que além da queixa-crime da Câmara Municipal de Monção, cada visado vai, individualmente, avançar com processos judiciais.

No email anónimo que a RVM teve acesso apela-se aos partidos da oposição e independentes para que “lutem e não fiquem na sombra”, prometendo mais “continuar com esta denúncias” e já avançando a próxima matéria de acusação: “Como deram cabo do pequeno comércio”.

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