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Galiza

Eixo Atlântico pede a Portugal e Espanha modelo de gestão comum de saúde entre Norte e Galiza

27 Janeiro, 2012 - 08:13

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O Eixo Atlântico vai apresentar ao governo português e ao Executivo Regional da Galiza um modelo de partilha de serviços na área da Saúde envolvendo a coordenação de meios, desde hospitais a ambulâncias.

O Eixo Atlântico vai apresentar ao governo português e ao Executivo Regional da Galiza um modelo de partilha de serviços na área da Saúde envolvendo a coordenação de meios, desde hospitais a ambulâncias.

“Queremos um modelo que não obrigue ao pagamento de um Governo ao outro, mas que assente numa lógica de complementar os serviços. Antes de se fazer algum investimento, estudar se já não existe do outro lado da fronteira que pode ser utilizado”, começou por afirmar à Lusa o secretário-geral do Eixo Atlântico.

Xoán Mao explicava o modelo de “Comité de Coordenação de Saúde” após uma reunião, na sede do Eixo, em Vigo, entre os representantes da eurocidade Chaves-Verin, que se pretende venha a estrear o projeto.

“A eurocidade será o embrião deste projeto. Mas como é o primeiro é também o mais duro e não podemos esquecer que do lado de Portugal, de Espanha e da Galiza mudaram, recentemente os governos”, acrescentou.

Do encontro ficou definida a necessidade de estabelecer um calendário para este processo, que ficará dependente da marcação de reuniões entre o Eixo Atlântico, os responsáveis da eurocidade, o secretário de Estado da Saúde e a conselheira do Governo da Galiza para a área.

“Queremos apresentar um modelo de coordenação de meios, como hospitais, ambulâncias ou até estágios de profissionais de saúde em qualquer um dos lados da fronteira, independentemente de serem portugueses ou galegos”, sublinhou Xoán Mao.

Garante tratar-se de um modelo que, se os dois países aceitarem, poderá ser alargado pelo menos a toda a fronteira da Galiza.

“O que vamos apresentar aos dois governos é um quadro de assistência mútua prevendo que antes de se fazer algum investimento a região vizinha seja consultada. Por exemplo de um lado termos a maternidade e do outro a urgência, sempre sem duplicar meios”, apontou ainda.

No que toca à eurocidade Chaves-Verín os responsáveis assumiram hoje a necessidade de contactar a nova tutela do ministério espanhol dos Transportes, para definir o modelo de transportes urbanos comum ás duas cidades, que continua por aprovar em Madrid.

Os dois municípios da fronteira deverão ainda avançar com iniciativas de promoção turística comuns e alargar o reconhecimento de competências aos vários níveis de ensino, segundo propostas que estão a ser estudas.

“No final de fevereiro vamos ter uma reunião na eurocidade na qual esperamos ter um calendário bem definido para todos estes projetos”, rematou Xoán Mao.

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