Chama-se Vítor Martins, tem 47 anos. É português e é natural da freguesia de Troviscoso, em Monção.
Matou a sogra à machadada ao final da passada quarta-feira, em Colònia de Sant Jordi, Palma de Maiorca, Espanha.
Apurou a Rádio Vale do Minho que o homem foi já reconhecido por vários populares na freguesia de onde é natural, através de fotografia divulgada pela imprensa galega.
Este emigrante já não é visto pela terra “há vários anos”, diz-se na freguesia.
[Fotografia: Cati Cladera]
Discussão por causa de álcool
Não havia cerveja em casa. Esta foi a razão pela qual Vítor Martins matou a sogra, de 74 anos, à machadada, avançou o jornal Diario de Mallorca.
A mulher, de nacionalidade suiça, sofreu uma série de golpes na cabeça.
Na reconstituição do episódio, tudo aconteceu ao final da tarde da passada quarta-feira.
O homem chegou a casa, onde vivia com a namorada e com a mãe desta. Abriu o frigorífico e ficou furioso ao notar que não havia nenhuma.
Repreendeu a sogra. Gerou-se a discussão entre ambos, cuja relação era já bastante conflituosa.
Estavam apenas os dois em casa.
As palavras passaram aos atos e o agressor terá atingido a vítima na cabeça por várias vezes. A mulher caiu inanimada.
O alerta foi dado por um vizinho que, alarmado com o tom da discussão, avisou as autoridades.
Já na habitação, os agentes da Polícia Local “encontraram a vítima numa poça de sangue e com feridas abertas na cabeça”.
O suspeito encontrava-se presente. Foi imediatamente detido pela Guardia Civil.
Absolvido há dois meses de acusação de violência doméstica
Entretanto, sabe-se já que o português tinha sido absolvido há dois meses de uma acusação de violência doméstica contra a ex-companheira.
Segundo o Notícias ao Minuto, que cita a imprensa galega, o suspeito admitiu ter agredido a ex-companheira e o Ministério Público espanhol pediu um ano de prisão pelo crime.
Vítor Martins acabou por ser absolvido por não ter ficado claro se o crime aconteceu em Espanha ou em Portugal.
A idosa, que morreu às mãos de Vítor Martins na semana passada é a mãe da ex-companheira.
O casal estaria separado no momento do crime, desde 2022, mas o homem ainda vivia na casa da família por estar desempregado e não ter para onde ir.
Os vizinhos afirmam que as discussões entre os três eram frequentes e que o português tinha um carácter muito violento.
O homem tem ainda oito antecedentes criminais, desde 2006 até 2023, por delitos contra a segurança coletiva, por condução sob o efeito de álcool, agressões a agentes da autoridade, danos e maus-tratos em âmbito familiar e violação de sentença.
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