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Vila Nova de Cerveira

Duas autoras do concelho apresentaram obras sobre vivências antes e depois do 25 de abril

29 Abril, 2014 - 06:51

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Apresentação dupla esteve integrada na XXV Feira do Livro de Cerveira.

Docentes de profissão, Maria José Areal e Raquel Ramos apresentaram, no passado dia 25 de abril, em Vila Nova de Cerveira, as suas obras intituladas “Na Eira dos Pardais” e “Crepes num país de pés tristes”, respetivamente. O Auditório da Biblioteca Municipal encheu para presenciar as histórias destas duas autoras com ligação ao concelho e
que remetem para dois tempos: o antes e o pós-revolução de 1974.
Intercalada com momentos musicais proporcionados pelo piano da também cerveirense Cíntia Pereira, esta apresentação dupla, integrada na XXV Feira do Livro de Cerveira, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Fernando Nogueira, e da Vereadora, Aurora Viães, familiares e amigos das duas autoras, e comunidade em geral.
Maria José Areal deu a conhecer “Na Eira dos Pardais”, publicação que já vai na terceira edição, pela editora Chiado. Definiu esta obra como um “reviver de afetos e memórias de alegria, canseiras e cansaços, de muitas lutas e de muita falta de pão”. Experiente na área da escrita, Maria José Areal sublinhou que “não há nada que pague o prazer de ver nascer um livro”.
Já Raquel Ramos escreveu sobre as impressões presentes no dia-a-dia, convidando os leitores a interpretar aquelas histórias “à sua maneira, mediante as vivências de cada um”. A autora ressalvou que a escrita surgiu na sua vida há muito tempo, mas teve necessidade de fazer um longo percurso, desde o prazer da leitura em criança, à criação de uma biblioteca de livre acesso na escola de Cerveira onde iniciou a atividade de docência. Agora, teve “o ato de coragem para publicar e partilhar”.O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira congratulou-
se com o trabalho destas duas autoras, contribuindo para o enriquecimento da cultura local e nacional. Fernando Nogueira destacou dois tempos que distinguem estes dois livros: por um lado, “a prestação fantástica da vivência passada da nossas aldeias e do reviver do tempo da ‘barriga vazia’ antes do 25 de abril” e, por outro, “um livro que nos contextualizou neste Abril que precisa de ser aquecido”.
As duas publicações estão disponíveis para consulta e requisição na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira.

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