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Alto Minho

Dez autarcas de Viana do Castelo escrevem ao ministro da Economia a pedir incentivos para o interior

21 Outubro, 2011 - 07:56

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Os dez autarcas do distrito de Viana do Castelo vão escrever ao ministro da Economia a reivindicar apoios para fixar empresas no interior sob pena de Portugal "limitar-se, em pouco tempo, ao Porto e Lisboa".

Os dez autarcas do distrito de Viana do Castelo vão escrever ao ministro da Economia a reivindicar apoios para fixar empresas no interior sob pena de Portugal "limitar-se, em pouco tempo, ao Porto e Lisboa".
"Precisamos de apoios para fixar novas empresas e captar mais investimentos. O interior do país está a definhar e com as constantes medidas que se anunciam estamos a esvaziar o território", afirmou à Lusa o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto-Minho, Rui Solheiro.
A proposta de "pedir uma descriminação positiva" a aplicar às zonas "com características de interior" foi aprovada pelos dez municípios do distrito, em reunião da CIM. apresentada pela autarca de Viana do Castelo, face aos cortes anunciados pela proposta de Orçamento de Estado para 2012.
"Cabe ao senhor ministro da Economia apresentar uma solução, que pode ser através de isenções fiscais ou incentivos do QREN. Mas alguma coisa tem de ser feita sob pena de o pais limitar-se, em pouco tempo, ao Porto e Lisboa", sustentou Rui Solheiro.
O documento será enviada nos próximos dias a Álvaro Santos Pereira e nele os autarcas do distrito, que sublinham tratar-se de uma região "com as características do interior", demonstram "preocupação" com a situação atual, agravada com o anúncio de cobrança de portagens nas SCUT que servem os movimentos de tráfego dentro da região.
O distrito passará a ter portagens nas SCUT que ligam Viana do Castelo ao Porto e a Caminha (A28), e a Ponte de Lima (A27), além da A3, entre Valença e Braga.
"São fatores que agravam ainda mais as nossas dificuldades para fixar o que existe. São necessários incentivos para quem cá está, ou quer instalar-se, sob pena de esvaziarmos o que temos", concluiu Rui Solheiro.

FONTE: LUSA

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