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Alto Minho

Dadores de Sangue vão exigir à tutela “isenção total” no SNS

10 Fevereiro, 2012 - 16:55

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Cinco associações de dadores de sangue do distrito vão enviar ao Ministério da Saúde e ao Instituto Português do Sangue um comunicado, no qual exigem a “reposição dos direitos anteriormente em vigor”, ou seja, “isenção total” para dadores de sangue.

Cinco associações de dadores de sangue do distrito vão enviar ao Ministério da Saúde e ao Instituto Português do Sangue um comunicado, no qual exigem a “reposição dos direitos anteriormente em vigor”, ou seja, “isenção total” para dadores de sangue, depois dos cortes anunciados pelo Governo.

A tomada de posição ficou conhecida depois de um encontro, esta quinta-feira, em Caminha, no qual estiveram presentes as associações de Areosa, Caminha, Meadela, Ponte de Lima e Paredes de Coura.

Contactado, o porta-voz das associações, Daniel Pereira, realça que o “dador está desmotivado” com esta medida, não deixando de sublinhar a redução do número de dádivas de sangue em 20 por cento, a nível nacional.

O responsável diz que é preciso combater esta situação e garante que as colheitas continuarão a ser feitas, bem como campanhas para a captação de mais dadores. Daniel Pereira realça que, sem sangue, o país terá de “importar”, o que trará mais custos para o Governo e para o Orçamento de Estado.

O porta-voz sublinha que o dador não dá sangue pelos benefícios económicos ou pela “taxa moderadora”, mas por uma questão “moral” e para “salvar vidas”. Neste sentido, as cinco associações exigem a “reposição dos direitos”.

A indignação dos dadores de sangue acontece numa altura em que o Executivo de Pedro Passos Coelho anunciou a redução de benefícios na isenção das taxas moderadoras por parte dos dadores. As cinco associações do distrito de Viana do Castelo referem que esta decisão constitui um “retrocesso na dádiva de sangue” e na Saúde em Portugal.

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