PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Ponte de Lima

Criança morre atropelada por carrinha escolar

4 Dezembro, 2010 - 10:11

458

0

Um menino de 20 meses morreu ontem, sexta-feira, atropelado por uma carrinha de transporte escolar. O trágico acidente ocorreu pouco antes das 9 horas, mesmo em frente à casa onde vivia, em Navió, Ponte de Lima.

Um menino de 20 meses morreu ontem, sexta-feira, atropelado por uma carrinha de transporte escolar. O trágico acidente ocorreu pouco antes das 9 horas, mesmo em frente à casa onde vivia, em Navió, Ponte de Lima. A família pretende levar o caso "até às últimas instâncias".

Segundo a avó do pequeno Marcos, Sameiro Silva, tudo se passou no momento em que ela saiu de casa para acompanhar uma neta à carrinha de transporte escolar, propriedade da junta de freguesia.

"Ele saiu, então, para a rua, enquanto eu levava a minha neta. Tive de ir por trás da carrinha para a meter no transporte, pelo que, por instantes, não o vi. Nesse meio tempo, ele foi para a frente do carro com um brinquedo. E foi nesse preciso momento que a carrinha arrancou, levando-o à frente", conta, profundamente transtornada, a avó do menor, assinalando que, mal o viu, deitado debaixo do veículo, junto à roda da frente, gritou para a condutora parar a viatura.

"Fui em desespero, a correr e a gritar, para que ela parasse a carrinha. Não andou mais de uns quatro, cinco metros. Mas ele estava muito ferido. Tinha o rosto todo negro. Peguei nele ao colo, mas ele não reagia. Só me apercebi dele abrir uma mão. Depois disso, nada", acrescentou, desolada.

Ao local, situado a meio caminho entre a sede de concelho e Barcelos, acorreram, de imediato, os bombeiros e o INEM, cujas equipas procederam, durante cerca de uma hora, a manobras de reanimação, esforço que viria, contudo, a revelar-se infrutífero. O óbito foi declarado no local, tendo, depois, o corpo do menino sido conduzido ao gabinete de Medicina Legal do Hospital de Viana do Castelo.

"Aqui houve negligência"

Mãe da criança, Rosa Pereira não escondia, ontem, a sua revolta, dando conta que é intenção da família "ir até às últimas instâncias no apuramento das responsabilidades do sucedido, para que uma tragédia como esta não volte mais a acontecer", pondo em causa os procedimentos do transporte escolar.

"Um acidente estúpido como este roubou a vida ao meu filho. Ninguém me dá o meu filho de volta, mas pretendemos apurar as responsabilidades do que aconteceu e ir com isto até ao fim. A culpa não pode morrer solteira. Aqui houve negligência. Alguém não fez o trabalho em condições", repetiu Rosa Pereira.

FONTE: JN

Últimas