PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Alto Minho

Cozinha portuguesa deve candidatar

29 Novembro, 2011 - 09:36

218

0

Numa altura em que se fala em candidatar a cozinha mediterrânea, atribuída à região Sul do país, a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, Francisco Sampaio defende que a cozinha portuguesa devia estar unida e dar esse passo em conjunto, num trabalho que perspectiva para dez anos.

Numa altura em que se fala em candidatar a cozinha mediterrânea, atribuída à região Sul do país, a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, Francisco Sampaio defende que a cozinha portuguesa devia estar unida e dar esse passo em conjunto, num trabalho que perspectiva para dez anos.
Destaca que em Portugal existem três tipos de cozinha que se "complementam": a atlântica confeccionada mais a Norte, a de montanha destacada para o interior do país, e a mediterrânea alusiva ao Sul de Portugal.
O antigo presidente da Região de Turismo do Alto Minho e estudioso da gastronomia regional dá como exemplo a a candidatura francesa, que avançou no ano passado. Francisco Sampaio realça uma cozinha sustentada pelo "terroir", termo francês que designa "um território, mas com alma", combinando as aptidões agrícolas com as tradições culturais específicas, incluindo-se nestas receitas gastronómicas locais, e que pode ser adaptada a Portugal.
Em 2000, o conselho de ministros vigente considerou a gastronomia Património Cultural Português, no âmbito Imaterial. Contudo, e após várias tentativas junto do Governo, o passo internacional nunca se concretizou.
Agora, Francisco Sampaio acredita que "é tempo de introduzir algo de novo nesta matéria", reiterando que este é um "galardão" merecido por toda a identidade cultural subjacente à gastronomia portuguesa.
A proposta deste investigador gastronmómico alto-minhoto já teve eco junto da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, com o presidente Melchior Moreira a mostrar-se "disponível para liderar" uma eventual candiatura da cozinha portuguesa junto da UNESCO.
Por outro lado, e perspectivando trabalho para dez anos, Francisco Sampaio sublinha que para este projecto avançar é fundamental o auxílio das confrarias gastronómicas e municípios.

Últimas